Líder do Governo na Câmara diz ter pressa para resolver caso de Cunha

"Essa instabilidade, todos sabemos, é péssima para o país", disse o deputado

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Política André Moura 29/06/16 POR Noticias ao Minuto

O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), afirmou nesta quarta-feira (28) que ele e outros líderes da base aliada têm pressa em resolver a "instabilidade" que se colocou na Casa após o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em 5 de maio.

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"Essa instabilidade, todos sabemos, é péssima para o país. O que nós queremos é um desfecho definitivo dessa situação. Não podemos, por exemplo, entrar o segundo semestre, que é um segundo semestre que sabemos que é difícil por conta das Olimpíadas, do processo das eleições municipais nos Estados, tendo essa instabilidade na Casa, tendo o presidente interino Waldir Maranhão presidindo a Casa. O que mais esperamos é que esse processo possa ter um desfecho ainda durante o mês de julho", afirmou Moura.

O líder, apadrinhado por Cunha ao cargo, refere-se a um desfecho para a situação do aliado que, por consequência, esbarra no do criticado presidente interino da Casa, Maranhão (PP-MA) -caso o peemedebista saia, haverá uma nova eleição para ocupar a Presidência da Câmara, hoje exercida pelo pepista, que é o segundo-vice presidente.

Cunha sofre um processo de cassação que, após a maior tramitação da história no Conselho de Ética, agora está na fase de recurso na Comissão de Constituição e Justiça. O relator, Ronaldo Fonseca (PROS-DF), entregará seu parecer para análise do colegiado na próxima terça (5), o que levará a CCJ a votar o caso, provavelmente, no dia 12.

Após a CCJ, o processo pode retornar ao Conselho de Ética ou ir direto para votação do plenário, a depender dos resultados no colegiado.

Como lembrou Moura, um desfecho mais breve pode se dar caso Cunha decida renunciar à Presidência da Casa ou até mesmo ao seu mandato de deputado federal.

Pouco antes da entrevista do líder do governo, contudo, o peemedebista negou novamente, pelo Twitter, a intenção de deixar o cargo. "Não existe qualquer discussão de renúncia", escreveu Cunha.

Moura convocou a imprensa no fim da tarde para negar que o encontro entre Cunha e o presidente interino, Michel Temer (PMDB), no domingo (26), tenha tratado de qualquer assunto relativo ao processo de cassação do deputado afastado.

"O presidente Temer já deixou isso muito claro, em todas as reuniões que temos tido, em nenhum momento ele tem tratado do processo de cassação de Cunha, como também não tem tratado do processo sucessório aqui na Casa. Deixa clara a independência dos poderes". Segundo Moura, eles trataram da "situação política do país". Com informações da Folhapress.

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