Prefeitura de SP confirma rombo de R$ 15 milhões no Theatro Municipal

As investigações tiveram início no fim do ano passado, após apreensão de documentos em imóveis do ex-diretor geral do teatro, José Luiz Herencia, pelo Ministério Público

© Prefeitura de SP confirma rombo de R$ 15 milhões no Theatro Municipal

Brasil Contrato 29/06/16 POR Folhapress

Dezessete empresas foram citadas em relatório de auditoria da Controladoria Geral do Município que apura irregularidades na administração do Theatro Municipal de São Paulo. A análise, divulgada nesta quarta (29), investigou documentação datada desde 2013, ano em que teve início o contrato de gestão da organização social Instituto Brasileiro de Gestão Cultural com a casa.

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Segundo o relatório, foram identificadas irregularidades na movimentação de R$ 15 milhões em diversos tipos de contrato, incluindo prestações de serviço jurídicos e de produções culturais. São R$ 5 milhões a menos, se considerada a estimativa divulgada anteriormente pelo Ministério Público, órgão responsável por investigação que corre em paralelo sobre o mesmo caso.

A partir de um levantamento de todos os contratos firmados pelo IBGC no período, a auditoria verificou que houve pagamento por serviços que não foram prestados, uso de notas frias e também a contratação de empresas com CNPJ diferentes porém inscritos no mesmo endereço.

As investigações tiveram início no fim do ano passado, após apreensão de documentos em imóveis do ex-diretor geral do teatro, José Luiz Herencia, pelo Ministério Público. Com o andamento das análises, em fevereiro, houve intervenção da prefeitura na gestão do teatro, e o diretor do IBGC, William Nacked, foi afastado. Ele e Herencia aparecem no relatório como principal responsável pelos contratos assinados durante o período.

Segundo Paulo Dallari, responsável pela intervenção da prefeitura na gestão do teatro, duas empresas respondem pela maior parte das irregularidades apontadas no relatório. São elas Igor Fagury Eventos, com repasses de R$ 2,2 milhões, e Bruno Soares Bernardo Produção Cultural, com R$ 2,69 milhões.

CPI

Ainda nesta quarta, William Nacked e José Luiz Herencia foram ouvidos por CPI aberta na Câmara dos Vereadores, cuja investigação corre há um mês. Segundo Quito Formiga, autor do pedido de abertura da comissão parlamentar, o depoimento de ambos também apontam o maestro John Neschling, hoje diretor artístico da casa, como beneficiário do esquema.

Procurado pela Folha, Eduardo Carnelós, advogado de Neschling, diz que "o responsável [pela malversação de recursos na Fundação Theatro Municipal] não é John Neschling, pois, como é do conhecimento de todos, não cabia a ele decidir sobre aspectos administrativos ou financeiros." A reportagem também procurou Nacked, mas não obteve resposta. Com informações da Folhapress.

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