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A renúncia de Eduardo Cunha (PDMB-RJ), anunciada nesta quinta-feira (7), foi comemorada pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP). Para o parlamentar, líder do PSOL na Casa, foram duas vitórias: o fim da desmoralização da Casa e a cassação do peemedebista, que de acordo com ele será inevitável.
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"A primeira vitória é o fim da desmoralização da Câmara dos Deputados. E a segunda vai ser a cassação e prisão de Eduardo Cunha. Eduardo Cunha não comove ninguém. Dizer que está sendo expulso daqui por vingança é um escárnio", afirmou Valente, segundo O Globo.
O deputado anunciou que seu partido deve lançar um nome e começará a discutir o assunto amanhã.
Parlamentares de partidos de oposição ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já tratam da sucessão do comando da Casa e discutem lançar candidatura própria. O PT e a Rede também anunciaram que deve indicar um nome da legenda. A siglas querem impedir a vitória de um aliado de Cunha.
"A renúncia de Eduardo Cunha foi uma renúncia em causa própria. Foi para preservar seu mandato e tentar influenciar na escolha de seu sucessor. Ou seja, ele quer continuar mandando. Não pode o pior e o mais corrupto presidente que essa Casa teve dar as cartas para alguma coisa aqui", disse o deputado Henrique Fontana (PT-RS), que sugeriu o perfil do candidato anti-Cunha:
"Precisamos construir uma candidatura com o nome de alguém que votou contra o golpe, contra o impeachment da presidente Dilma. O nome de alguém em defesa da democracia e de partidos que foram nossos aliados, caso do Molon (Alessandro Molon, da Rede do Rio), que estava a seu lado".