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De acordo com uma entrevista de Euclid Tsakalotos ao jornal grego Efimerida ton Syntakton, o país poderá ter um saldo orçamental positivo equivalente a 3,5% do PIB dentro de dois anos, mas precisa de uma meta menos ambiciosa nos anos seguintes.
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Na entrevista, citada pela agência de informação financeira Bloomberg, o ministro das Finanças diz que se tudo correr bem, a Grécia vai começar a voltar aos mercados a partir do próximo ano e acrescenta que o executivo discorda de uma liberalização acrescida do código laboral.
Em meados deste mês, depois de uma reunião com o comissário europeu dos Assuntos Económicos em Atenas, Euclid Tsakalotos já tinha afirmado que a Grécia pretendia começar uma nova relação com os credores e que já havia um capital de confiança que permitiu que a agenda tivesse sido alterada.
Pierre Moscovici e o ministro das Finanças grego, Euclides Tsakalotos, disseram esperar que a segunda avaliação do resgate à Grécia termine antes do fim do ano.
A segunda avaliação ao terceiro resgate, concedido à Grécia no verão passado, só deverá começar formalmente em setembro e no centro desse processo vai estar a reforma laboral.
"A ideia não é restringir os direitos dos trabalhadores, a ideia é criar um marco que melhore a competitividade e permita a mais pessoas entrar no mercado laboral", afirmou Moscovici, que disse que a aprovação do próximo pacote de medidas é "muito importante" e é necessário que "envolva todos os partidos, parlamento e agentes sociais".
O comissário apontou os "sacrifícios" feitos pelo "povo grego" para estabilizar a situação, indicou "a reforma fiscal e a reforma das pensões" e assegurou o apoio europeu "para que a Grécia volte aos mercados".