Psoríase pode predispor a problemas cardiovasculares

Doença que acomete entre 2% a 3% da população mundial provoca uma inflamação crônica em diferentes partes do organismo

© iStock

Lifestyle Doença 30/07/16 POR Notícias Ao Minuto

As placas avermelhadas e as descamações pelo corpo são os sintomas clássicos da psoríase, doença crônica sistêmica, inflamatória e não contagiosa, que acomete entre 2% e 3% da população mundial. Quando pouco se conhecia sobre a doença, a psoríase era considerada apenas uma simples inflamação de pele – no máximo, uma ameaça às articulações. No entanto, com o avanço da medicina, e das pesquisas, sabe-se que os pacientes com psoríase têm duas vezes mais chances de sofrer doenças cardiovasculares, como infartos e derrames, por exemplo.

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Um estudo de revisão realizado por pesquisadores norte-americanos do Hospital Universitário de Landspitali, da Universidade da Islândia, apontou que 40% dos indivíduos portadores de psoríase apresentavam alguns fatores de risco para doenças cardiovasculares. Em comparação às pessoas que não tinham a patologia, apenas 23% desenvolveram problemas relacionados à saúde cardíaca.

Para a Dra. Keila Mitsunaga, dermatologista do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo, o que justifica essa relação é que a psoríase acarreta uma inflamação crônica que atinge diversas partes do organismo. “Além de inflamar a pele, favorece o diabetes, o entupimento dos vasos, entre outros agravos à saúde”, explica. “Estamos diante de um grande contingente de brasileiros que precisam de atenção especial com o coração. A questão é que poucos deles sabem disso”, alerta.

Fatores de risco

Entre os fatores de risco mais frequentes que elevam o risco de pacientes com psoríase apresentarem doenças cardiovasculares e das artérias - como arteriosclerose (entupimento das artérias), cardiopatia isquêmica (infarto), doença vascular cerebral (AVC) e doenças vasculares periféricas (varizes e tromboses) -, ganham destaque a obesidade abdominal, os altos níveis de triglicérides e os baixos níveis de colesterol bom.

“É importante ressaltar que, quanto mais grave e mais duradoura a psoríase do paciente, maior a chance desta doença comprometer a saúde do indivíduo. Ou seja, um paciente com psoríase leve, localizada e com início já na fase adulta, tem menor possibilidade de desenvolver doenças cardiovasculares”, destaca Dra. Keila Mitsunaga.

Embora não haja medidas preventivas, pessoas que possuem histórico familiar de psoríase devem redobrar a atenção a possíveis sintomas e procurar orientação médica. "Quanto mais precoce for o diagnóstico, maior chance de eficácia no tratamento. Além de adotar um estilo de vida ativo, evitar o cigarro e ter uma dieta equilibrada, é essencial que o indivíduo com psoríase mantenha acompanhamento com um cardiologista regularmente", indica a dermatologista do HCor.

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