Preso em operação é fundador de grupo de exaltação islâmica

O nome dele permanece sob sigilo

© Reuters

Justiça terrorismo 25/07/16 POR Folhapress

Um dos presos pela Operação Hashtag, na última quinta (21), por suspeita de planejar um ataque terrorista na Olimpíada do Rio de Janeiro fundou um outro grupo virtual dedicado à exaltação do Estado Islâmico.

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O nome dele permanece sob sigilo, mas a Polícia Federal (PF) já está monitorando de perto esse outro bloco de supostos simpatizantes do grupo. O suspeito era um dos mais proeminentes do espaço criado por ele.

"Um dos alvos de medida restritiva desta operação estava entre os participantes mais ativos do [segundo] grupo. A partir dessas informações, a Polícia Federal passará a analisar o caso", informou a PF por meio de nota oficial, confirmando a nova frente de investigação.

Durante uma inspeção para analisar o esquema de segurança do aeroporto internacional de Brasília, nesta segunda-feira (25), o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, negou que haja outro grupo de internautas que represente ameaça, como os presos durante a Hashtag.

"Não há um segundo grupo, nada premente. Há uma centenas de pessoas que são monitoradas, mas sem nenhum indicio de ato preparatório. Alguém que entre em um site de apologia ao terrorismo, essa pessoa passa a ter atenção especial por parte das forças de segurança, mas não significa que ela está pensando alguma coisa, pode ter tido curiosidade, pode ter ido por trabalho, e isso está sendo monitorado", afirmou.

A existência dessa segunda ala de simpatizantes foi revelada pelo "Fantástico", da TV Globo, que foi ao ar neste domingo (24). Segundo o programa, ela era formado por 15 brasileiros que, a exemplo dos 12 detidos na ação da última quinta, conversaram sobre a possibilidade de uma investida terrorista, citando alternativas para a aquisição de armas.

Ainda de acordo com o "Fantástico", um jornalista, cuja identidade não foi revelada, conseguiu se infiltrar no canal de bate-papo em questão e viajou por sete países da Europa, onde teria entrado em contato com pessoas ligadas ao Estado Islâmico.

Moraes, porém, voltou a afirmar que as duas maiores ameaças identificadas até agora já foram abafadas, com a operação da semana passada e a deportação do físico franco-argelino e ex-professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Adlène Hicheur, condenado na França por ligação com grupos extremistas, que deixou o Brasil no dia 16.

VISTORIA

O ministro iniciou na última quinta, em Brasília, uma rodada de visitas aos aeroportos das cidades que receberão jogos de futebol da Rio-2016. Ele foi apresentado a um equipamento que será usado nas áreas de embarque internacional capaz de detectar pela impressão digital um suspeito ou procurado pela Interpol.

A partir da leitura biométrica, a máquina ativa um alerta caso encontre identifique que aquela digital pertence a alguém que tenha pendências com a Interpol. Com isso, a PF pedirá à polícia internacional o perfil do suspeito e recebe as informações imediatamente. Com informações da Folhapress.

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