© DR
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma nota nesta sexta-feira (29) rebatendo um manifesto da Associação dos Magistrados Brasileiros que o acusou de tentar "constranger" o Judiciário ao formalizar uma reclamação contra o juiz Sergio Moro na ONU.
PUB
Os advogados de Lula anunciaram na quinta (28) que iriam ao Comitê de Direitos Humanos questionar "violações" de garantias em medidas determinadas por Moro, como a condução coercitiva, em março.
"O poder do Estado não é ilimitado e as medidas legais servem justamente para impedir ações arbitrárias ou ilegais de agentes estatais contra qualquer cidadão", escreveu a defesa do petista.
Ainda na quinta-feira, a associação disse repudiar a petição de Lula e que o órgão internacional não pode ser usado para "intimidar" atividades de juízes brasileiros."O país e toda a sociedade precisam estar atentos aos ataques contra o Judiciário", dizia a nota.
LAUDO
Também nesta sexta, os advogados de Lula se manifestaram sobre a divulgação de um laudo da PF que aponta indícios de que o ex-presidente orientou, junto com a ex-primeira-dama Marisa, a reforma do sítio frequentado por ele em Atibaia (SP), bancada pelas empreiteiras OAS e Odebrecht.
Disseram que a "realidade incontestável" aponta que o petista não é proprietário do imóvel e que os autos provam que o dono, Fernando Bittar, comprou com recursos doados por seu pai, Jacó Bittar. Com informações da Folhapress.