Venezuela repudia 'direita extremista' de Brasil, Argentina e Paraguai

No documento publicado na noite desta segunda, a Venezuela reforça já estar no comando e rejeita a "tese" dos outros países-membros

© Reuters

Mundo Mercosul 02/08/16 POR Noticias ao Minuto

 Ministério das Relações Exteriores da Venezuela divulgou na noite desta segunda (1º) um comunicado em que denuncia "as artimanhas da direita extremista do sul do continente" para impedir que o país assuma o comando rotativo do Mercosul -bloco que passa por uma de suas maiores crises.

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A nota foi publicada após o chanceler brasileiro, José Serra, enviar uma carta a seus pares do grupo na qual diz considerar vaga a presidência do Mercosul "uma vez que não houve decisão consensual a respeito".

Na última sexta (29), o Uruguai informou que havia finalizado seu período à frente do grupo e que não via argumentos jurídicos para não transferir o comando à Venezuela.

Antes mesmo do anúncio uruguaio, a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, já havia dito que seu país assumiria o bloco e que a decisão era inadiável.

O Paraguai informou, então, que não aceitava que o governo de Nicolás Maduro liderasse. A Argentina, por sua vez, adotou uma postura mais diplomática e afirmou que nenhum país -não apenas a Venezuela- poderia ficar à frente do Mercosul sem uma transferência oficial da Presidência.

No documento publicado na noite desta segunda, a Venezuela reforça já estar no comando e rejeita a "tese" dos outros países-membros, "sem suporte legal", de que a Presidência está vaga.

'TRÍPLICE ALIANÇA'

O governo de Maduro chama ainda Brasil, Argentina e Paraguai de nova Tríplice Aliança, em uma referência à união entre Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai na guerra do século 19.

"Essa Tríplice Aliança pretende reeditar uma espécie de Operação Condor contra a Venezuela, persegue e criminaliza seu modelo de desenvolvimento e democracia, [em uma] agressão que não hesita em destruir as instituições e a legalidade do Mercosul".

Na nota, o governo venezuelano ainda "alerta" à população dos países-membros em relação às "mentiras dos inimigos da integração".

O conflito entre os países se arrasta há alguns meses. Pela regra, a Presidência é transmitida a cada seis meses em ordem alfabética. Por isso, em julho, o Uruguai deveria ter passado a liderança à Venezuela.

Com exceção do Uruguai, os membros são contra Maduro por considerarem que seu governo viola direitos humanos ao manter opositores presos. Com informações do Folhapress.

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