Quadrilha de cambistas é presa por venda de ingressos da Olimpíada

Os próprios suspeitos confessaram que possuem registros na polícia com acusações de tráfico de drogas, roubo e venda ilegal de ingressos

© Ricardo Moraes/Reuters

Justiça São Paulo 06/08/16 POR Folhapress

A juíza Letícia D'Aiuto Michelli, do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos do Rio, determinou, neste sábado (6), a prisão preventiva de uma quadrilha que vendia, irregularmente, ingressos para várias competições da Olimpíada.

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O grupo, com base em São Paulo, tem dez integrantes e, de acordo com depoimentos no processo, adquiriu bilhetes para os Jogos com cartões de crédito clonados.

À pedido do Ministério Público, os integrantes foram presos com base no artigo 288 do Código Penal por associação "de três ou mais pessoas para o fim específico de cometer crimes".

Os próprios suspeitos confessaram que possuem registros na polícia com acusações de tráfico de drogas, roubo e venda ilegal de ingressos.

A decisão judicial aconteceu com todos os réus já presos. Eles foram presos nas últimas semanas pela Polícia Civil comercializando os bilhetes no Rio.

"Pelos depoimentos prestados em sede policial, de maneira que resta harmonicamente narrada por todos os depoentes a ocorrência de associação criminosa entre os agentes, tendo em vista todos estes, sem qualquer exceção, confessarem a existência de uma rede criminosa com o objetivo de lucro ilícito na venda de ingressos", informou a juíza em sua decisão.

Na defesa dos cambistas, a Defensoria Pública foi contrária à alegação de que eles deveriam responder o processo por quadrilha.

Para a sua decisão, a magistrada destacou que todos os acusados tem endereço fixo em São Paulo, considerando, ainda, a relevância do evento esportivo e a necessidade da preservação da ordem pública.

"Verifica-se que todos estes, sem exceção, residem no Estado de São Paulo, o que claramente ilustra o grave risco para a aplicação da lei penal e a necessidade da decretação da medida para a conveniência da instrução criminal, tendo em conta a ausência de endereço fixo no distrito da culpa", afirmou.

"Ademais, trata-se de associação atuante em evento esportivo de altíssima relevância, de maneira que os impactos da atuação criminosa atingem toda a sociedade a justifica, havendo necessidade de preservação da ordem pública no presente caso", completou.

OUTRA PRISÃO

A Polícia Civil do Rio prendeu na sexta (5), horas antes da cerimônia de abertura da Olimpíada o irlandês Kevin James Marlen. Ele é suspeito de integrar uma rede internacional de venda irregular de ingressos combinados com hospedagem para os Jogos.

Os policiais apreenderam ainda com o irlandês em um hotel da zona oeste do Rio outros ingressos, mídias, notebooks, computadores e telefones celulares.

A ideia é analisar esse material e verificar se há novas provas contra o grupo. A Folha não encontrou os advogados do irlandês até o momento. Com informações da Folhapress.

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