Por abraço do 'anjo' Zanetti, mãe chora antes e depois da conquista

Pessoas próximas a Zanetti acreditam que a prata pode motivá-lo a seguir na ginástica em busca de mais uma medalha em 2020

© Reuters / Mike Blake

Esporte GINÁSTICA 15/08/16 POR Folhapress

"Eu só quero dar um abraço nele, quero muito". Com lágrimas nos olhos antes mesmo de o filho campeão olímpico conquistar sua segunda medalha em Jogos, desta vez de prata, esse era o maior desejo de Roseane, mãe de Arthur Zanetti.

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Os olhos marejados tiveram a mesma força dos braços do filho nas argolas.

E ela segurou as lágrimas com a mesma força que pedia ao filho permanecer preciso em seus movimentos.

"Segura! Segura! Vai, meu  anjo!", gritava da arquibancada da arena de ginástica.

Roseane não falava com Zanetti desde a noite anterior. "Não adianta mandar mensagem, eu preciso falar com ele, preciso escutar a voz. E a voz dele estava boa, ele vai ganhar medalha", previu a mãe, ainda na van que a transportou do hotel em que ficaram hospedados até o Parque Olímpico.

Ao lado do marido, Arquimedes, Roseana tentou aliviar a pressão que também pesa sobre os pais. 

Contaram histórias, riram, ela mostrou o pingente "exclusivo" de ouro que tem no pescoço, com duas argolas, símbolo do filho. E ele disse que nunca havia ficado nervoso como nesta segunda.

"Nem em Londres-2012 [onde o filho foi ouro], nunca fico nervoso. Hoje estou".Durante a prova, cada um com uma bandeira do Brasil no colo, ficaram apreensivos. Roseane cerrava os lábios e apertava os próprios dedos, com oito unhas pintadas de vermelho e duas com a bandeira brasileira. Ali descontava o nervosismo.

O filho não tremeu. Conquistou a prata. As lágrimas, então, caíram. 

Ela, enfim, poderia dar o abraço esperado há 17 dias, quando ele deixou a casa onde moram em São Caetano do Sul e mudou-se para a Vila Olímpica do Rio.

"Fui deixá-lo no aeroporto. Só quero abraçá-lo hoje", repetiu a mãe.

Ela, o marido, o filho Victor -que também mora com eles na mesma casa há mais de três décadas-, a namorada de Juliana (há seis anos e sem previsão de casamento), patrocinadores, todos foram ao encontro do medalhista de prata nos Jogos do Rio.

Não conseguiram o encontrar na área de imprensa, não puderam entrar no local onde ficam os atletas e o oficiais, esperaram os testes antidoping. Correram pelos corredores da arena. Chegaram a passar pelo presidente do COB e do comitê organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman, sem serem reconhecidos. 

Foram encontrar Zanetti por volta das 17h –2014;a competição foi às 14h.

"Agora ele vai tirar férias, uns seis meses, está precisando", disse Arquimedes. 

Se o filho vai continuar até Tóquio-2020? "Depende da cabeça dele. É muito duro. Este ciclo foi muito difícil, muita pressão depois do ouro", afirmou o pai.

Pessoas próximas a Zanetti acreditam que a prata pode motivá-lo a seguir na ginástica em busca de mais uma medalha em 2020.

Por enquanto, o grande prêmio era o abraço da mãe. "Sou a fábrica, ele é a estrela", disse Roseane. E, para ela, a estrela "vale ouro". Com informações da Folhapress. 

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