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Ter uma rotina implica seguir o mesmo horário, realizar as mesmas tarefas e ter os mesmos hábitos. Mas nem tudo na rotina tem que ser programado e prova disso são alguns dos prazeres diários que se repetem e que são já incluídos quase inconscientemente no dia-a-dia.
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É o caso do consumo de vinho durante as refeições. Para algumas pessoas, esta bebida destina-se aos momentos de festa, mas para outras ele deve ser consumido diariamente no almoço e no jantar. Contudo, este prazer está longe de ser saudável.
Conta a BBC Future que três copos de vinho por dia tiram quatro meses de vida aos homens e cerca de meses de vida às mulheres. O risco é claro mas pode variar dependendo do sexo, da idade e do estado de saúde cada um, sendo, porém, quase sempre mais grave para o sexo feminino, uma vez que está provado que o consumo regular de bebidas alcoólicas aumenta o risco de câncer de mama.
Também com graves consequências para a saúde é o hábito de ver televisão durante muito tempo. Cada vez mais recorrente entre as crianças e os jovens adultos (especialmente os que vivem sozinhos), este hábito pode tirar entre uma hora a um ano de vida por cada duas horas em frente à televisão. Por cada hora que se passa vendo TV, caem minutos da esperança média de vida. E o impacto é idêntico com relação ao consumo de salsichas. Por cada unidade deste alimento processado, a esperança média de vida diminui em 15 minutos. Sim, o consumo de carnes processadas - salsichas, presunto, mortadela, etc. - foi alvo de um alerta por parte da Organização Mundial da Saúde, que associou estes alimentos a um maior risco de câncer.
Ainda no leque dos prazeres diários que devem ser evitados a todo custo está o cigarro. Fumar 20 cigarros por dia tira nada mais, nada menos do que sete anos de vida, ou seja, cada cigarro tira o equivalente a 15 minutos de vida.
Por sua vez, o sedentarismo pode trazer danos para a saúde. Fazer minutos de exercício físico todos os dias oferece dois anos extra de vida a ambos os sexos e por cada minutos de atividade extra é somada uma hora à esperança média de vida da pessoa.