Ministro do Planejamento reforça adiar reajuste para ministros do STF

Um requerimento de urgência foi apresentado pelo PMDB com o apoio de outros oito partidos para que a proposta seja analisada diretamente em plenário e pule a votação na Comissão de Assuntos Econômicos

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Economia impacto 24/08/16 POR Folhapress

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, defendeu nesta terça (23) que o reajuste dos salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) não avance no Senado por enquanto. Seguindo o apelo feito pelo Palácio do Planalto no início desta semana, o ministro afirmou que o aumento do teto do funcionalismo público terá impacto no orçamento do país.

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"Alguns desses reajustes estavam previstos, a maior parte deles, e a maior parte também é derivada de negociações e acordos que foram assinados pelo governo anterior, então é preciso que essas coisas também sejam levadas em consideração. Mas, efetivamente, qualquer aumento tem impacto no orçamento e na despesa", disse.

O ministro defendeu que a questão tenha um trâmite normal no Senado e não seja acelerada. Um requerimento de urgência foi apresentado pelo PMDB com o apoio de outros oito partidos para que a proposta seja analisada diretamente em plenário e pule a votação na Comissão de Assuntos Econômicos.

Hoje, o colegiado adiou para a semana que vem a análise da proposta. Se o plenário aprovar o requerimento, o projeto poderá ser votado em sua última etapa no Senado já na próxima semana. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que irá conversar com os líderes partidários para encontrar uma solução para a questão.

O ministro se reuniu rapidamente na tarde desta terça com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tratar de importantes temas econômicos que estão em análise no Congresso, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a recriação da DRU (Desvinculação de Receitas da União) e a renegociação das dívidas dos Estados.

"Foi uma visita rápida apenas para ressaltar a importância da LDO hoje e também da DRU, que a gente deseja que seja votado o mais brevemente possível. Basicamente foi para ressaltar a importância destas questões", afirmou o ministro após o encontro. O Congresso está reunido desde o início da tarde analisando vetos presidenciais. Depois, os parlamentares devem votar a LDO.

"É preciso votar hoje porque, na verdade, esse é o último dia para que possamos votar essas matérias no Congresso. Amanhã vamos ter sessão do Senado, na quinta começará o julgamento [do impeachment]", concordou Renan.O ministro disse ainda que a área econômica do governo está fazendo "todo o esforço, focando o máximo possível" para conter despesas e evitar que haja aumento de impostos.

Com informações da Folhapress.

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