Temer tira Força Nacional do Rio e manda para o RS

Em um primeiro momento, serão enviados cerca de 200 homens até o final de semana para a região metropolitana de Porto Alegre

© Agência Brasil / Antonio Cruz

Brasil SEGURANÇA 26/08/16 POR Folhapress

Com o agravamento da crise da segurança pública no Rio Grande do Sul, o presidente interino, Michel Temer (PMDB), atendeu a pedido do governador José Ivo Sartori e determinou o deslocamento para o Estado de homens da Força Nacional, que atuariam na Paraolimpíada do Rio de Janeiro.

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Em reunião nesta sexta-feira (26), no Palácio do Planalto, o peemedebista comunicou que, em um primeiro momento, serão enviados cerca de 200 homens até o final de semana para a região metropolitana de Porto Alegre, que atravessa uma escalada de crimes urbanos.

A intenção é que o efetivo reforce a segurança em presídios, o que permitirá a liberação de um maior contingente de policiais militares para atuarem em monitoramento e repressão nas ruas. Segundo o governador, o deslocamento de homens da Força Nacional poderá ser ampliado caso haja necessidade.

"Será deslocado, em uma primeira etapa, um contingente da Força Nacional para auxiliar a brigada militar na região metropolitana de Porto Alegre. E, depois, virão outros momentos", disse.

No encontro, o governador também solicitou ao governo federal ajuda para aumentar a compra de armamento, equipamentos e veículos. Além disso, pediu que seja construído um presídio federal na capital gaúcha para "ampliar as ações que no campo da segurança pública".

Os latrocínios aumentaram 34% no primeiro semestre no Rio Grande do Sul em relação ao mesmo período do ano passado. Os crimes desse tipo saltaram de 66 para 89, segundo dados divulgados pelo governo estadual no início deste mês.

Nesta quinta-feira (25), o secretário da Segurança do Rio Grande do Sul, Waltui Jancini, pediu exoneração do cargo. Há sete meses consecutivos, o governador José Ivo Sartori tem dado calote nos salários dos servidores estaduais, incluindo os policias, que têm recebido o salário parcelado.

O ex-governador Tarso Genro (PT), apontado indiretamente por Sartori como responsável pela crise das finanças, não parcelou os salários na sua gestão. Com informações da Folhapress.

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