© Agência Brasil / Wilson Dias
Depois do candidato a prefeitura de São Paulo Flavio Bolsonaro passar mal em debate promovido pela Rede Bandeirantes, ocorrido na noite de quinta-feira (25), a polêmica envolvendo os deputados federais Jair Bolsonaro (PSC) e Jandira Feghali (PCdoB) continuou nesta sexta (26). Jair teria impedido que a comunista, que é médica, atendesse seu filho: “Essa médica de araque não. Ela vai dar estricnina para meu filho”, disse. “Fascista. Réu por estupro”, rebateu Jandira.
PUB
Nesta sexta, Jandira criticou a atitude de Jair Bolsonaro: "o ódio e o fascismo dele estão acima do amor ao próprio filho", disse a candidata.
Segundo a Veja, Jair voltou a atacar a adversária também nesta sexta: “Não aceito nada de comunistas e ela quis se passar por boa moça. Tenho um projeto para criminalizar a foice e o martelo. Se suástica é proibida, o símbolo dos comunistas que mataram milhões pelo mundo também não pode”, afirmou o parlamentar.
O deputado revelou que seu filho Flavio passou mal porque não ouviu seus conselhos de reduzir reuniões no dia do debate. “Ele tem ficado na rua diariamente de 7h30 até 22h. Também estava tenso. Acabou dando uma brochada na largada”, ironiza Bolsonaro pai.
“Somos homens de carne e osso. Sei que eu estarei preparado para o debate em 2018”, completou Jair Bolsonaro, se referindo ao projeto de ser candidato a presidente daqui a dois anos.
Leia também: Primeiro horário eleitoral na TV tem John Travolta e pedido de desculpas