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O Congresso nacional já tem se movimentado para o pós-Dilma, após o desfecho da votação do impeachment, na próxima semana. Líderes dos 27 partidos políticos existentes negociam uma 'reforma política' com o objetivo de livrá-los dos inúmeros inquéritos judiciais sobre corrupção e lavagem de dinheiro em campanhas eleitorais, apurados no âmbito da operação Lava-Jato.
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De acordo com a publicação do jornal O Globo, as novas regras partidárias seriam votadas após as eleições municipais de outubro, entrando em vigor já no próximo ano. As normas para recriação teriam o efeito prático de uma anistia
Três partidos (PMDB, PP e PT), que hoje detêm o controle de 38% dos 584 votos disponíveis no plenário do Congresso, começaram o mês de agosto sob investigação do Tribunal Superior Eleitoral por uso de dinheiro desviado dos cofres da Petrobras para financiamento das respectivas campanhas eleitorais no período entre 2006 e 2014.
Negociações sobre essa forma de anistia aos partidos, via refundação, tem sido tema constante de conversas do presidente do TSE, Gilmar Mendes, com o presidente interino, Michel Temer, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Calheiros, e líderes do PMDB, do DEM e do PSDB.