Mães da Praça de Mayo convocam protesto contra Maurício Macri

O movimento, de 24 horas, convocou a população a resgatar a dignidade dos argentinos no acesso a melhores condições de trabalho

© REUTERS/Enrique Marcarian

Mundo argentina 27/08/16 POR Notícias Ao Minuto

Uma grande manifestação, convocada pela Associação das Mães da Praça de Mayo, levou centenas de argentinos a encerrarem neste sábado (27), na Praça de Mayo, um protesto contra as políticas econômicas e sociais do presidente Maurício Macri.

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O protesto teve a adesão de dezenas de movimentos políticos e sociais, reviveu as históricas Marchas da Resistência, realizadas nos anos 80 para denunciar crimes e perseguições da ditadura militar. A manifestação começou na sexta-feira e terminou neste sábado no final da tarde. O movimento, de 24 horas, convocou a população a resgatar a dignidade dos argentinos no acesso a melhores condições de trabalho.

"A marcha não é contra uma pessoa, é contra um governo que nos quer humilhar. Vamos inundar as ruas e as praças para que todos aqueles que não tenham trabalho se sintam apoiados", disse a presidente das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini.

Sob o lema "Pelo direito de trabalhar, resistir sem descansar e pela recondução de Cristina (a presidente Cristina Kirchner, derrotada por Macri nas eleições do ano passado), cerca de 30 organizações atenderam à convocação, entre elas a La Cámpora, Frente Transversal, Nuevo Encuentro, Partido Solidariedade e Igualdade, entre outras.

Desde que assumiu em dezembro de 2015, Mauricio Macri vem empreendendo diversas reformas de cunho neoliberal, cortando subsídios em programas populares e promovendo tarifaços nos serviços públicos como energia, água, gás e transportes  com reajustes que chegaram a 2.000%. Esta semana, a Suprema Corte argentina chegou a suspender o último aumento de gás, fazendo a tarifa retroagir à de março deste ano.

O Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) informou que a taxa de desemprego fechou o primeiro semestre em 9,3%, o equivalente a 165 mil pessoas sem trabalho formal. O índice só vem aumentando: no terceiro trimestre de 2015, a taxa estava em 5,9%.

Com uma inflação oficialmente ainda não informada, mas calculada por consultorias independentes em quase 20% desde o início do ano, os argentinos sofrem também com um elevado número de demissões tanto no setor privado quanto no público e com a redução do padrão de vida. Hoje, estima-se que mais de 4 milhões de pessoas ingressaram na faixa da pobreza. Com informações de Sputink Brasil.

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