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Dilma Rousseff (PT) fará sua própria defesa na segunda-feira (29), no Senado Federal. Enquanto a petista estiver depondo, o presidente interino, Michel Temer (PMDB), comandará duas agendas caras à presidente afastada.
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O peemedebista receberá os medalhistas e atletas olímpicos que disputaram os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto, em evento no Palácio do Planalto. Ele ainda participará da ratificação do acordo climático negociado em Paris, no ano passado durante a COP 21, de acordo com o Extra.
O Brasil teve protagonismo na cúpula, pois apresentou uma meta ambiciosa de redução de emissões de carbono. A agenda climática foi uma das poucas pautas positivas que Dilma conquistou no ano passado. A confirmação do acordo global fechado no âmbito da Organização das Nações Unidas, em abril, foi a última viagem internacional que a petista fez antes de ser afastada da Presidência. Acreditava-se que Dilma usaria a ocasião para denunciar "o golpe", mas ela adotou um discurso sóbrio no púlpito da organização, afirmando apenas que o Brasil vivia um "grave momento" mas saberia "impedir retrocessos".
Em 2011, como incentivadora das Olimpíadas, ela criou o Bolsa Pódio para apoiar atletas de alto rendimento com chances de medalha. Já afastada da Presidência, desistiu de comparecer à cerimônia de abertura porque não teria um lugar de destaque no evento.
Querendo desvincular sua imagem do julgamento final do impeachment, que ocorre desde o dia 25, Temer capitalizará nos dois eventos do palácio.
Receberá os principais medalhistas brasileiros, como Isaquias Queiroz, que ganhou três medalhas no canoismo; Rafaela Silva, medalha de ouro no Judô; Martine Grael e Kahena Kunze, dupla ouro na vela; Alisson e Bruno Schmidt, dupla ouro no vôlei de praia; além de atletas das equipes de futebol e vôlei masculino, ambas medalhistas de ouro. Serão cerca de 70 atletas participando da cerimônia.
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