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O anúncio de que Dilma Rousseff manteria seu direito de exercer funções públicas causou atrito entre o Palácio do Planalto e lideranças do Senado. No centro da polêmica, está o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele e outros 15 parlamentares se manifestaram favoráveis ao afastamento definitivo de Dilma e contra a sua inabilitação. Outros três senadores se abstiveram.
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"Talvez o Michel Temer consiga entender o gesto de Renan depois de 36 horas no ar", disse um auxiliar do presidente, em referência à viagem que ambos farão à China para participar de cúpula do G-20. As informações são do Blog do Camarotti, do G1.
Antes da votação final desta quarta-feira, Renan vinha evitando se posicionar publicamente quanto ao seu voto no processo de impeachment.
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