Eike diz que doação não tem relação com contratos de plataformas

Em seu depoimento, o empresário afirmou ter recebido, de Mantega, pedido de doação de R$ 5 milhões para cobrir dívidas de campanha

© Reuters

Política DEFESA 22/09/16 POR Folhapress

Por meio de seus advogados, o empresário Eike Batista disse nesta quinta-feira (22) que a doação eleitoral feita a pedido do ex-ministro Guido Mantega "não teve qualquer relação nem foi dada como contrapartida" a negócios de sua empresa de construção naval OSX.

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Em nota, os advogados afirmam que Eike reafirma o teor das declarações feitas no dia 20 de maio de 2016, que deram origem à Operação Arquivo X, que decretou a prisão temporária de Mantega na manhã desta sexta -a prisão foi revertida à tarde.

Em seu depoimento, o empresário afirmou ter recebido, de Mantega, pedido de doação de R$ 5 milhões para cobrir dívidas de campanha. Segundo ele, o pagamento foi feito no exterior, para empresa indicada por Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana.

"Essa doação eleitoral não teve qualquer relação nem foi dada como contrapartida de qualquer negócio envolvendo a empresa OSX no âmbito do chamado Consórcio Integra ou qualquer outro. São fatos absolutamente desconexos", afirma o texto, assinado pelos advogados Ary Bergher, Raphael Mattos e Darwin Corrêa.

A operação investiga ainda pagamento de vantagens indevidas a Dirceu para a obtenção do contrato de construção das plataformas P-67 e P-70, da Petrobras, pelo consórcio Integra, formado pela Mendes Jr e pela OSX.

Os advogados de Eike afirmam que os recursos utilizados para a doação são de origem lícita. "Não foram decorrentes de pagamento de dividendos ou de qualquer espécie de repasse de recursos oriundos direta ou indiretamente da OSX, muito menos fruto de repasses da Integra no curso de sua atividade", reforçam.

Segundo eles, o acordo para a criação da Integra definiu que a Mendes Jr seria responsável pela operação e pelo relacionamento com a Petrobras, por ter experiência na atividade de construção naval.

"Tal Consórcio foi formado porque a Mendes Júnior, que à época já mantinha negociações com a Petrobras, de quem recebeu convite, necessitava de um estaleiro para participar de um projeto naval, enquanto a OSX possuía um estaleiro em construção, que era capaz de abrigar o empreendimento", diz o texto, frisando que a Integra tem sede própria e funcionários indicados pela Mendes Jr.

"Eike Batista não tem conhecimento pessoal, nem se envolveu nem aprovou quaisquer eventuais irregularidades no âmbito da Integra."

A reportagem apurou que não há, por parte de Eike, negociações para delação premiada com a força-tarefa da Operação lava Jato. Com informações da Folhapress.

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