SP: Motorista de Uber é morto dentro do carro e causa revolta

A suspeita é que o assassino seja o próprio passageiro que solicitou a corrida

© Divulgação

Justiça crime 23/09/16 POR Folhapress

 Um motorista do Uber foi assassinado na noite da última quinta-feira (22) na região do Sacomã, zona sul de São Paulo, por uma pessoa que estava dentro do veículo. A suspeita é que o assassino seja o próprio passageiro que solicitou a corrida.

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De acordo com o boletim de ocorrência, registrado no 26º DP (Sacomã), testemunhas relataram terem ouvido tiros e visto o corpo sendo jogado para fora do carro na rua Antonio de Lotufo, no Sacomã, por volta das 22h.

Osvaldo Luis Modolo Filho, 51, foi socorrido ainda com vida e levado ao pronto-socorro do Hospital Heliópolis, mas não resistiu aos ferimentos. O carro que ele dirigia, do modelo Captiva, foi encontrado próximo ao local do crime, batido em uma árvore e no portão de uma residência.

O caso foi registrado como homicídio simples e roubo, e será investigado pelo 95º DP (Heliópolis). Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de SP, "diligências estão sendo realizadas com o objetivo de prender e identificar os autores do crime".

Em nota, o Uber disse que vai colaborar com as investigações. "Nossos sentimentos de mais profundo pesar vão para a família de Osvaldo", disse a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa.

Osvaldo completou 51 anos um dia antes de morrer. De acordo com o amigo Ailton de Moraes, ele acabara de entrar para a modalidade black do serviço, com carros mais luxuosos e corridas mais caras. "A gente brincou que ele tinha ficado rico", diz.Segundo ele, Osvaldo acabara de se cadastrar para dirigir também no aplicativo Cabify, serviço concorrente.

PAGAMENTO EM DINHEIRO

"A gente começou a ter muito relato de assalto depois que começaram a aceitar pagamento em dinheiro, e não tinha isso. Quando a gente não aceita a corrida, o Uber pune, deixa o aplicativo off-line por alguns minutos", reclama.

Motoristas que trabalham no aplicativo fizeram, nesta tarde, um "buzinaço" na sede da empresa, no Pacaembu, zona oeste de São Paulo, contra o pagamento em dinheiro pelo aplicativo, que, segundo eles, deixa os motoristas mais vulneráveis, uma vez que o cadastro pede menos informações aos passageiros.

Para se cadastrar no serviço, deve-se informar nome, e-mail e telefone celular. Quem usa cartão de crédito para pagar pelas corridas precisa informar dados da forma de pagamento, que estão associados, na operadora do cartão, a um CPF e endereço físico, o que dá mais segurança aos motoristas.

No pagamento em dinheiro, válido em São Paulo desde junho, não é necessário informar dados do cartão, o que dificulta o rastreio de quem pede a corrida.Com informações da Folhapress.

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