Bombas caem perto de hospitais e centro de distribuição na Síria

Aref al-Aref, enfermeira de um dos hospitais, disse que um projétil caiu na entrada da emergência do centro médico

© REUTERS/Abdalrhman Ismail

Mundo CONFLITO 28/09/16 POR Folhapress

Bombas jogadas por aviões do governo sírio nas áreas controladas por insurgentes em Aleppo, nesta quarta-feira (28), caíram perto de um centro de distribuição de pão e de dois hospitais, matando sete pessoas e destruindo parte de um dos centros de saúde, segundo ativistas e médicos.

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De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, seis pessoas morreram na parte de fora do centro de distribuição de pão, localizado no leste da cidade.

Aref al-Aref, enfermeira de um dos hospitais, disse que um projétil caiu na entrada da emergência do centro médico - localizado no mesmo bairro do centro de distribuição e para onde os feridos estavam sendo levados-, matando uma pessoas que acompanhava um paciente.

A enfermeira também disse que o bombardeio causou danos ao hospital e destruiu parte dele. Segundo ela, três membros da equipe do hospital foram feridos.

No outro ataque, bombas caíram perto de um centro médico na parte oriental de Aleppo, cortando a energia elétrica e o abastecimento de água. Mohammed Abu Rajab, chefe do hospital, o maior de Aleppo oriental, disse que a unidade de terapia intensiva foi a mais afetado pelo ataque, com geradores e suplementos de oxigênio destruídos. Segundo ele, os pacientes da UTI terão de ser transferidos para outro local.

Segundo o observatório sírio, a área em que este hospital está localizada vem sendo atacada por aviões e helicópteros desde a madrugada.

"O ataque começou quando estávamos dormindo. Ninguém dormiu mais e estamos exaustos", disse Abu Rajab. Ele disse que as autoridades "conhecem o hospital e sabem muito bem onde ele fica". Segundo Rajab, ninguém ficou ferido no ataque.

ULTIMATO

Também nesta quarta, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ameaçou cortar todos os contatos com a Rússia sobre a Síria a menos que Moscou e o governo sírio interrompam os ataques em Aleppo.

O ultimato, segundo o Departamento de Estado, foi feito numa conversa telefônica entre Kerry e Sergey Lavrov, chanceler russo.

O porta-voz de Kerry, John Kirby, expressou grave preocupação com os bombardeios russos e sírios a hospitais e reservatórios de água em Aleppo. Com informações da Folhapress.

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