Forças Armadas atuarão com efetivo 'acima da média' nas eleições

Segundo levantamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), até agosto houve vinte homicídios de candidatos e pré-candidatos pelo país

© Reuters / Bruno Kelly

Brasil SEGURANÇA 29/09/16 POR Folhapress

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira (29) que as Forças Armadas atuarão com efetivo "acima da média" nas eleições municipais de domingo (2), com pelo menos 25 mil homens em 408 cidades do país. O número, explica, é maior que a média histórica registrada pela Justiça Eleitoral, de cerca de 300 municípios a cada disputa.

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"Há um crescimento sim [da demanda], porque a média histórica ficaria em torno de 300 ou 300 e poucos municípios e já estamos com 408, engajando 25 mil homens em 14 Estados. Esse número não é final, porque novos municípios devem ser apontados pela Justiça Eleitoral até o fim da semana", disse Jungmann após reunião com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto.

Apesar disso, o ministro afirma que os casos de violência nas campanhas eleitorais, que resultou no assassinato de um candidato a prefeito no interior de Goiás nesta quarta (28), são "questões policiais" e não são de responsabilidade da Defesa.

"A gente tem visto ações lamentáveis de violência cometidas, embora ressalvando que são questões de polícia. O papel que desempenhamos a pedido da Justiça Eleitoral é dar tranquilidade durante o processo de votação e apuração", disse o ministro. "[Os casos] Merecem uma reflexão, sem sombra de dúvidas, porque chamam a atenção e nos preocupam a todos", completou.

Segundo levantamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), até agosto houve vinte homicídios de candidatos e pré-candidatos pelo país. O número, porém, não leva em conta o ataque a tiros em uma carreata em Itumbiara (GO), que matou José Gomes da Rocha, o Zé Gomes, candidato do PTB à prefeitura da cidade, e feriu o vice-governador do Estado, José Eliton (PSDB).

Durante a reunião com Temer, Jungmann apresentou as atualizações do plano nacional de estratégia de defesa do país, que precisa ser atualizado a cada quatro anos. O último, de 2012, ainda era da gestão petista.

O ministro afirmou ainda que o presidente aprovou as modificações, entre elas a inclusão de um "posicionamento político na área da defesa", e que na próxima semana o plano será enviado ao Congresso.

Questionado sobre o que seria esse posicionamento político, Jungmann se limitou a dizer que a Defesa seguirá "parâmetros" de "democracia" e "transparência". Com informações da Folhapress.

Leia também: RN é o estado que mais receberá reforço na segurança na eleição

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