Proposta de ajuste fiscal é 'suave, mas bastante dura', diz Mansueto

Ao defender a proposta de teto para a expansão do gasto público, Mansueto disse que esse prazo alongado permitirá que o ajuste seja feito de maneira gradual

© Divulgação 

Economia Contas públicas 30/09/16 POR Folhapress

O ajuste nas contas públicas proposto pelo governo é "suave, mas bastante duro", afirmou nesta sexta (30) o secretário de acompanhamento econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida.

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"Não haverá corte de salários, aposentadorias e pensões, até porque isso é inconstitucional no Brasil", disse, comparando o ajuste brasileiro com os programas implantados na Europa que reduziram benefícios.

"O governo está propondo um ajuste muito mais suave, mas bastante duro", disse. "A proposta é daqui para frente, pelos próximos 20 anos, controlar o crescimento da despesa. Isso é algo importante e audacioso".

Mansueto reafirmou que a perspectiva do governo é que, com as reformas, as despesas caiam 0,5 ponto do PIB por ano, chegando a cinco pontos ao fim de uma década.

Esse é o ajuste hoje necessário para que o país saia de um deficit primário (sem contar despesas com juros) de 2,7% do PIB para um superavit entre 2,5% e 3% do PIB.

Ao defender a proposta de teto para a expansão do gasto público, Mansueto disse que esse prazo alongado permitirá que o ajuste seja feito de maneira gradual.

Mansueto disse que uma fase de análise das políticas públicas será iniciada após a aprovação do teto e da reforma da Previdência, fator imprescindível para o funcionamento do limite de crescimento de gastos por representarem cerca de 40% das despesas públicas.

"Com a PEC todos os problemas estarão resolvidos? Não. Se aprovar a reforma da Previdência, ainda vai ser necessária uma análise criteriosa das políticas públicas.

Muitos programas não dão o resultado esperado, vamos ter que rever cada item da despesa", afirmou.

Mansueto afirma que, com o teto, a escolha de gastos pelos parlamentares será mais criteriosa e vai aperfeiçoar a formulação do Orçamento. "Não dá mais para resolver os problemas aprovando um orçamento inflado ou com aumento de carga tributária". Com informações da Folhapress.

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