© Polícia Civil/Divulgação
Os 20 fuzis AK-47 apreendidos até agora e usados no assalto à empresa de transporte de valores Prosegur, em Ribeirão Preto (SP), há três meses, teriam entrado no país pela Venezuela, segundo informações da Polícia Civil. Além dos fuzis, duas metralhadoras ponto 50 também foram apreendidas.
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Na madrugada de 5 de julho, durante uma ação que durou cerca de uma hora, 40 homens explodiram o prédio da Prosegur e usaram 15 veículos para escapar com R$ 51,2 milhões em dinheiro.
Vizinhos da empresa ficaram no meio do fogo cruzado. Durante a fuga, um policial rodoviário e um morador de rua foram mortos pela quadrilha.
“As armas que foram apreendidas estão passando por exame de balística para comprovar que foram utilizadas naquele assalto, e que as pessoas estavam com essas armas”, explicou o diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter-3), delegado João Osinski Junior.
Segundo informações do portal G1, a Polícia Civil também conseguiu recuperar R$ 200 mil dos R$ 51,2 milhões que foram roubados. “O crime organizado não usa do sistema financeiro. O crime organizado mantém o dinheiro guardado em espécie, em casa, chácara, apartamento, ou mesmo enterrado. Por isso, é difícil a polícia localizar esse dinheiro”, afirma.
Ainda de acordo com o G1, a polícia também chegou à conclusão de que a quadrilha responsável pelo assalto é formada por grupos menores, que não se conhecem e nem se comunicam. Cada um deles ficou responsável por um tipo de atuação. Até agora, seis homens foram presos.
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