IIF ajusta previsão da Selic para 13,50% em 2016 e para 10% em 2017

Segundo o instituto, dirigentes do Banco Central não se comprometem com uma trajetória agressiva de cortes na taxa básica de juros

© PixaBay

Economia Avaliação 22/10/16 POR Estadao Conteudo

O Banco Central do Brasil não se comprometeu esta semana com cortes agressivos dos juros nos próximos meses e o tamanho da redução depende da dinâmica da inflação e do progresso do ajuste fiscal, avalia o Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos 500 maiores bancos do mundo e com sede em Washington. Mas, embora moderado, o corte na Selic sugere que a economia brasileira está sendo arrumada e a coordenação entre a política fiscal e monetária está aumentando.

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Em um relatório divulgado nessa sexta-feira (21), o IIF prevê que a Selic deve terminar o ano em 13,50%. O número foi ajustado em relação a um documento anterior da instituição sobre o Brasil, de julho, quando previa os juros em 13,25% em dezembro. Para o final de 2017, a aposta continua a ser de juros em 10%. Anteontem, o BC cortou a Selic de 14,25% para 14% ao ano.

"O ciclo de relaxamento monetário é vital para retirar a economia de uma longa e forte recessão", afirma o relatório do IIF. A avaliação da instituição é de que sinais de moderação da inflação abriram espaço para o início do corte de juros, depois de três anos de aperto monetário. Hoje, o IPCA-15 foi mais um indicador a mostrar a continuidade da desaceleração da inflação. O índice ficou em 0,19% este mês, abaixo do número de setembro, de 0,23%.

Mesmo com a forte recessão, o IIF avalia que a sinalização do BC no comunicado divulgado após a reunião de política monetária mostra que os dirigentes não se comprometem com uma trajetória agressiva de cortes na Selic. "A magnitude e o momento dos próximos cortes vão depender da dinâmica da inflação e do progresso da consolidação fiscal", ressalta o relatório do IIF.

Neste último ponto, o IIF ressalta que a boa margem que a medida do teto dos gastos conseguiu na aprovação em primeiro turno na Câmara sinaliza que a proposta tem chances fortes de passar no segundo turno e depois no Senado, devendo ser aprovada até dezembro. "A aprovação do teto e de uma reforma da Previdência é essencial para a sustentabilidade do ciclo de relaxamento monetário em 2017", de acordo com o relatório. Com informações do Estadão Conteúdo.

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