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Nesta terça-feira (25), pelo menos 62 pessoas morreram em um ataque contra um centro de treinamento da polícia na cidade de Quetta, no oeste do Paquistão. Outras 100 ficaram feridas.
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"No ataque morreram 59 pessoas da academia da polícia, além dos três terroristas, e outras 100 ficaram feridas", disse Anwar-ul-Haq Kakar, porta-voz do governo da província de Baluchistão, de acordo com o G1.
Antes da meia-noite de segunda (24), um grupo de terroristas iniciou o ataque quando entrou nas instalações policiais e começou um tiroteio com as forças de segurança que durou cerca de cinco horas, afirmou o porta-voz da policia, Gulab Khan.
Ele ainda contou que os três terroristas usavam coletes com bombas e que dois deles ativaram os explosivos que carregavam.
Um cadete da academia disse para emissoras de TV locais que viu três homens com roupas camufladas entrando no dormitório portando rifles AK-47. "Eles começaram a atirar, mas consegui escapar pulando um muro", disse.
O major-general dos Frontiers Corps (forças paramilitares do país), Sher Afgan, informou aos veículos de imprensa do país que os terroristas pertenciam ao grupo insurgente sunita Lashkar-e-Jhangvi e que estavam em comunicação com o Afeganistão durante o ataque.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a facção terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria do ataque nesta terça (25).
O Baluchistão é palco habitual de ataques de grupos separatistas, milícias islamitas e redes criminosas que atuam em todo o Paquistão. Apesar deste tipo de atentados, o país viu cair o número de ações terroristas, uma tendência que o governo e o Exército atribuem à operação militar iniciada em junho de 2014, no noroeste do país, contra supostos santuários talibãs.
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