Mercado aposta em queda mais lenta da taxa básica de juros

Agora o mercado se divide sobre qual será a Selic ao final de 2016, 13,75% ou 13,50%. O Copom fará nova reunião no final de novembro

© Divulgação / Banco Central

Economia Copom 26/10/16 POR Folhapress

Os investidores passaram a apostar que a taxa básica de juros da economia irá cair em ritmo mais lento do que o esperado na semana passada, quando o Banco Central deu a partida em um novo ciclo de redução da taxa Selic.

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Divulgada nesta terça (25), a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC indicou que, na avaliação da instituição, as projeções do mercado são mais otimistas do que o cenário econômico permitiria.

Segundo a ata, existe espaço para "flexibilização gradual e moderada" das taxas de juros, mas as projeções do mercado são incompatíveis com a redução da inflação na velocidade desejada pelo BC, impondo "limites para a magnitude dessa flexibilização".

O BC vem atrelando a queda Selic à redução da inflação para a meta de 4,5% em 2017 e ao avanço das políticas de ajuste fiscal, como a criação do teto para o crescimento de gastos do governo.

Em ajuste ao comunicado do BC, as taxas de juros futuros voltaram a subir (veja quadro ao lado). Os contratos de juros futuros negociados na BM&FBovespa indicam a expectativa do mercado financeiro para a Selic.

Na semana passada, o Copom reduziu a taxa básica de juros da economia de 14,25% para 14%. A primeira redução em quatro anos foi considerada modesta por parte do mercado, que estava dividida entre redução de 0,25 e 0,50 ponto percentual.

Agora o mercado se divide sobre qual será a Selic ao final de 2016, 13,75% ou 13,50%. O Copom fará nova reunião no final de novembro.

O Itaú manteve sua estimativa de queda 0,50 ponto percentual e disse considerar que "os dados e as notícias devem evoluir de forma a respaldar o corte", segundo relatório do banco.

"É muito cedo para dizer que consolidou queda 0,25 ponto na próxima reunião do Copom", afirma Zeina Latif, economista-chefe da XP.

Ela considera que a ata está "desbalanceada" entre as preocupações com a inflação, que estaria desacelerando, ante a debilidade da atividade econômica, que não teria motor para voltar a crescer.

Já o Banco Fator, que esperava queda de 0,50 ponto na taxa novembro, revisou sua projeção para redução de 0,25 ponto, acompanhando a sinalização do Banco Central. Com informações da Folhapress.

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