Após três quedas, novas concessões de crédito sobem em setembro

A taxa média de juros em setembro foi de 33% ao ano, um leve aumento de 0,1 ponto percentual em relação a agosto

© USP Imagens

Economia Recurso 26/10/16 POR Folhapress

Após três quedas consecutivas, as concessões de novos empréstimos subiram em setembro, segundo divulgou o Banco Central nesta quarta-feira (26). A média diária de empréstimos totalizou R$ 13,1 bilhões no mês passado, um aumento de 7,2% na comparação com agosto e um recuo de 8,1% nos últimos 12 meses.

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A taxa média de juros em setembro foi de 33% ao ano, um leve aumento de 0,1 ponto percentual em relação a agosto. Nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 3,7 pontos percentuais.

As novas concessões de crédito a consumidores com recursos livres (financiamentos que não incluem crédito imobiliário) totalizaram R$ 139,7 bilhões, redução de 6,2% em relação a agosto e de 2,7% em 12 meses.

A taxa de juros média cobrada dos consumidores nesses empréstimos com recursos livres foi de 73,3% ao ano, um crescimento de 1,5 ponto percentual em relação a agosto e de 7,2 ponto percentual em 12 meses.

No caso das empresas, os novos empréstimos com recursos livres em setembro somaram R$ 107,4 bilhões, alta de 5,2% em comparação com agosto e queda de 10% em 12 meses.

A taxa média de juros cobrada de pessoas jurídicas foi de 29,8%, queda de 0,8% no mês e aumento de 0,5 ponto percentual em 12 meses.

A inadimplência permaneceu estável no mês passado. O calote superior a 90 dias no caso dos recursos livres foi de 6,2% para consumidores (patamar onde está desde o início do ano) e de 5,5% para empresas.

A relação entre crédito e PIB (Produto Interno Bruto) no mês passado foi de 50,8%, uma queda em relação a agosto, quando o percentual foi de 51,1%.

ESTOQUE

O estoque de crédito (total de dinheiro emprestado na economia) recuou 0,2% em setembro em comparação com agosto, totalizando R$ 3,1 trilhões no mês passado.

Na comparação com os últimos 12 meses, houve uma redução de 1,7%.

A redução aconteceu por causa da retração na carteira de crédito de empresas, que recuou 0,4% em relação a agosto, fechando setembro em R$ 1,5 trilhão. No caso da carteira de consumidores houve estabilidade, com um saldo de R$ 1,5 trilhão no mês passado. Com informações da Folhapress.

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