PF cumpre mandados por suspeita de caixa 2 em Canoas, no RS

Inquérito apura suposta arrecadação ilegal para a coligação de Beth Colombo (PRB)

© Reprodução / Facebook

Política Campanha 27/10/16 POR Notícias Ao Minuto

Na manhã desta quinta-feira (27), a Polícia Federal (PF) cumpriu três mandados de buscas na investigação sobre suspeita de caixa 2 na campanha da candidata Beth Colombo (PRB) à prefeitura de Canoas, Região Metropolitana de Porto Alegre.

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Os mandados ocorreram em gráficas em Porto Alegre e Canela, no Rio Grande do Sul, e Biguaçu, em Santa Catarina, informa a Zero Hora.

Até o momento não há mais informações sobre o envolvimento das empresas com o suposto esquema. Solicitado pela PF, o cumprimento das buscas foi autorizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Na quarta (26), a Justiça Eleitoral autorizou a quebra do sigilo bancário da candidata, do seu ex-coordenador financeiro de campanha, Guilherme Ortiz, de sete empresas e de um empresário. O pedido foi feito pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) do município, que suspeita de arrecadação ilegal pela coligação Bloco Orgulho Municipal (BOM).

Trata-se de uma investigação eleitoral paralela ao inquérito criminal instaurado pela PF sobre a suspeita de caixa 2, que, há mais de uma mês, apreendeu cerca de R$ 458 mil em dinheiro e cheque junto de Ortiz.

O cumprimento das buscas de hoje originou-se da análise de discos rígidos e computadores apreendidos com o ex-coordenador financeiro. Os documentos recolhidos nas gráficas serão confrontados com a prestação de contas da campanha e o material apreendido em computadores e discos rígidos do ex-tesoureiro, que já estão em análise pelos agentes.

Na semana passada, a defesa da coligação apresentou à PF e ao TRE o resultado de uma auditoria interna realizada nas contas de campanha. O documento dizia que Ortiz admite, em um e-mail, a captação dos recursos em seu benefício por iniciativa própria e sem conhecimento da candidata.

A PF explica que a confissão, sem a combinação de elementos que corrobore com a explicação, não valem como prova no processo. Ortiz teria, portanto, de apresentar a comprovação da origem dos valores.

Em nota, a coligação BOM "reitera a transparência de sua campanha, reafirmando que está à disposição para quaisquer informações que sejam necessárias e que a Justiça determine".

Leia também: Em nova fase da Acrônimo, PF leva delator para explicar contradições

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