Tropas do Iraque chegam a Mossul; premiê pede rendição do EI

Segundo o mandatário, os extremistas "não terão saída", e não terão como escapar. Ou morrem, ou se rendem."

© REUTERS/Azad Lashkari

Mundo CONFLITO 31/10/16 POR Folhapress

O Exército do Iraque anunciou nesta segunda-feira (31) ter retomado do Estado Islâmico (EI) a cidade de Bazwaya, a última localidade a leste de Mossul, bastião da facção terrorista no país.

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Segundo o brigadeiro-general Haider Fadhil, a conquista de Bazwaya permitiu que forças especiais do Exército avançassem até cerca de um quilômetro do extremo leste de Mossul e a oito quilômetros do centro da cidade.

Durante sua ofensiva sobre Bazwaya, as tropas iraquianas destruíram três carros bombas que seriam usados para atacá-las. Autoridades relatam que moradores da cidade estenderam bandeiras brancas em janelas e edifícios, sinalizando que não resistiriam à entrada Exército.

Após o avanço das forças de segurança, o premiê do Iraque, Haider al-Abadi, exigiu que os combatentes do EI em Mossul se rendam.

"Avançaremos sobre o Daesh por todos os lados e, se Deus quiser, vamos cortar a cabeça da serpente", disse Abadi vestindo farda à mídia estatal em Shura, cidade ao sul de Mossul onde visitou soldados que participam da batalha. Daesh é um acrônimo em árabe usado para se referir ao EI.

Segundo o mandatário, os extremistas "não terão saída, e não terão como escapar". "Ou morrem, ou se rendem."

AVANÇO DESIGUAL

Iniciada há duas semanas, a operação para expulsar os radicais do EI de Mossul realizou avanços desiguais em suas diferentes frentes de batalha.

Enquanto a leste de Mossul as tropas iraquianas se posicionam nos arredores da cidade, no sul, a ofensiva tem sido mais lenta e o Exército ainda está a cerca de 35 quilômetros daquele bastião do EI.

Batalha por Mossul

Participam da batalha contra o EI em Mossul cerca de 30 mil combatentes do Exército iraquiano, das forças peshmerga curdas e de milícias árabes aliadas. A coalizão internacional liderada pelos EUA dá apoio técnico à ofensiva e realiza ataques aéreos contra posições do EI.

Na semana passada, milícias árabes xiitas anunciaram que se juntariam à ofensiva, avançando sobre Mossul pelo oeste.

A batalha por Mossul é estratégica para enfraquecer o EI. Quando a facção terrorista tomou controle da cidade, em junho de 2014, enfrentando pouca resistência das forças de segurança, ganhou acesso a armas abandonadas pelo Exército e aumentou sua capacidade de recrutar combatentes e arrecadar finanças.

Com 1,5 milhão de habitantes, Mossul é a segunda maior cidade do Iraque. Teme-se que a ofensiva sobre a cidade deixe milhares de civis vulneráveis a deslocamentos forçados e a serem usados como escudos humanos pelos terroristas do EI. Com informações da Folhapress.

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