Bancos levam Bolsa a subir quase 1%; dólar tem leve baixa

No acumulado de outubro, o principal índice da Bolsa subiu 11,23%; no ano, tem alta de 49,77%

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Economia Mercado financeiro 31/10/16 POR Folhapress

O Ibovespa encerrou o pregão em em alta de 0,96%, aos 64.924,52 pontos, renovando a pontuação máxima desde abril de 2012. O giro financeiro foi de R$ 8,5 bilhões.

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No acumulado de outubro, o principal índice da Bolsa subiu 11,23%; no ano, tem alta de 49,77%.

Os papéis preferenciais do Itaú Unibanco, que detêm o maior peso na carteira do Ibovespa, subiram de 3,48%, a R$ 38,40, após divulgação do balanço do banco no terceiro trimestre.

O lucro líquido recorrente do maior banco privado do país recuou 8,9% no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2015, para R$ 5,595 bilhões, mas ficou acima das projeções de analistas consultados pela Bloomberg, que eram de lucro de R$ 4,968 bilhões.

As ações da Itaúsa, holding que controla o Itaú Unibanco, ganharam 4,08%. Os papéis de outros bancos também avançaram, na esteira da alta das ações do Itaú: Bradesco PN ganhou 3,14%; Bradesco ON, +3,01%; Banco do Brasil ON, +3,53%; e Santander unit, +2,89%.

As ações ordinárias da Embraer avançaram 6,85%, a R$ 17,15, também depois de divulgar o balanço do terceiro trimestre. A fabricante de aeronaves teve prejuízo líquido de R$ 111,4 milhões no terceiro trimestre do ano, queda de 71,3% em relação à perda de R$ 387,7 milhões registrada no mesmo período de 2015.

Os papéis da Vale perderam 0,72%, a R$ 20,63 (PNA), e 0,27%, a R$ 22,08.

PETRÓLEO

Pressionadas pela forte queda do petróleo, as ações da Petrobras ficaram entre as maiores baixas do Ibovespa e caíram 2,21%, a R$ 17,69 (PN), e 2,56%, a R$ 18,64 (ON).

Os preços do petróleo recuaram nesta segunda-feira porque países que não fazem parte da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), em encontro neste final de semana, não firmaram nenhum acordo específico para se juntar ao cartel no plano de limitar os níveis de produção e conter o excesso de oferta mundial.

Segundo a agência Reuters, autoridades e especialistas de países membros e não membros da Opep, incluindo Brasil, Azerbaijão, Cazaquistão, México, Omã e Rússia, reuniram-se para conversar em Viena no sábado e apenas concordaram em se reunir novamente em novembro antes da reunião regular da Opep, agendada para 30 de novembro.

O petróleo Brent, negociado em Londres, caiu 2,8%, a US$ 48,30 o barril.

CÂMBIO E JUROS

O dólar terminou a segunda-feira (31) em leve baixa ante o real, no patamar dos R$ 3,18, influenciado pelo fluxo do último dia para repatriação de recursos mantidos irregularmente no exterior.

A queda de quase de 3% do petróleo no mercado internacional impediu um recuo maior da moeda americana. O câmbio foi afetado ainda pela formação da Ptax do último dia do mês. A Ptax é uma taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência a contratos cambiais.

Como acontece todo último dia útil do mês, o Banco Central não realizou leilão de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares, mas promoveu leilão de uma linha de crédito até US$ 3 bilhões com compromisso de recompra, com o objetivo de dar liquidez ao mercado. Na operação, foram rolados contratos já existentes.

DÓLAR

Após ter subido na sexta-feira (28), o dólar comercial fechou em baixa de 0,25%, a R$ 3,1890. Em outubro, a moeda americana acumulou queda de 1,93%; no ano, perde 19,26%.

"O fluxo atípico de recursos da repatriação pressionou o dólar para baixo, mas a partir de amanhã (terça-feira), a história será outra", explica Ricardo Gomes da Silva, superintendente de câmbio da Correparti Corretora. Ele destaca que, nos próximos dias, pode haver volatilidade no câmbio por causa da reunião do banco central americano, na quarta-feira (dia 2, feriado no Brasil), e da eleição presidencial nos EUA na próxima semana.

Nesta terça-feira (1), vencerão cerca de US$ 2,9 bilhões em contratos de swap cambial tradicional (correspondentes à venda futura de dólares). Ou seja, o BC vai retirar este montante do mercado. Entretanto, de acordo com Gomes da Silva, esse fato já foi precificado pelo mercado desde a semana passada.

Os juros futuros também fecharam a segunda-feira em queda, após economistas terem mantido a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, a 13,50% ao ano no fim 2016, de acordo com o Boletim Focus, do Banco Central. Isso quer dizer que, na visão desses profissionais, o BC deve cortar a Selic em 0,50 ponto porcentual na reunião do fim de novembro. Com informações da Folhapress.

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