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Um temporal no final da tarde desta quarta-feira (9) deixou todas as regiões da cidade de São Paulo em estado de atenção para alagamentos.
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As chuvas começaram inicialmente em alguns bairros da zona sul, que teve o estado de atenção alertado pelo CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências da prefeitura) às 16h35, junto com a marginal Pinheiros. Nas horas seguintes, as chuvas atingiram toda a capital -as demais regiões entraram em atenção às 17h40.
Até as 18h35, o Corpo de Bombeiros registrava a queda de ao menos 42 árvores na cidade. A precipitação atinge também os municípios de Cotia, Embu, Itapecerica da Serra, Itapevi e Santana do Parnaíba, todos na região metropolitana. Os bombeiros informaram ainda o desabamento de uma casa no Jardim Jacira (zona sul), até o momento sem vítimas. Em Itaquera, houve queda de granizo.
Na marginal Pinheiros, o congestionamento em decorrência da forte chuva atingiu 22 km no sentido Interlagos, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). A cidade teve, às 18h30, o registro de 120 km de tráfego lento, o que equivale a 14% das vias da capital -a soma do pico nessa faixa de horário nos últimos dois dias é de 116 km (48 km e 68 km, respectivamente). No entanto, o recorde de trânsito no ano foi bem superior, de 317 km na véspera do feriado de Tiradentes, em abril.
Segundo o CGE, o tempo segue instável na quinta (10) e sexta-feira (11), com novas pancadas de chuva à tarde.
DESAFIO PARA A NOVA GESTÃO
Uma dos primeiras questões com a qual o prefeito eleito João Doria (PSDB) terá que lidar em São Paulo será a dos alagamentos.
O tucano assume o cargo no auge da temporada de chuvas, e deverá seguir a política de Fernando Haddad (PT) para lidar com o tema, como mostrou a Folha de S.Paulo no domingo [clique abaixo para ver infográfico que explica o problema dos alagamentos em São Paulo]. Com informações da Folhapress.