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Quatro testemunhas de defesa de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmaram em depoimento, nesta quinta-feira (24), que desconhecem se foi realizado pagamento de propina ao réu.
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A acusação da Lava Jato se refere a crimes cometidos na extração de petróleo pela Petrobras no Benin, na África.
Foram ouvidos pelo juiz Sérgio Moro o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, o ex-senador Delcídio do Amaral e o lobista Hamylton Padilha.
De acordo com o G1, Paes negou ter tido reuniões com Cunha para tratar de propinas.
Cerveró também garantiu desconhecer a negociação para a extração de petróleo no Benin.
Já Delcídio citou apenas o envolvimento do falecido Fernando Diniz no esquema de propinas.
Padilha informou que ficou sabendo do envolvimento de Cunha com a Petrobras "somente através da mídia".
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