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O porta-voz do Supremo Tribunal do Paquistão, Mohamed Ishtiaq, alegou que o juiz responsável pelo caso sentenciou que as provas apresentadas contra Mazhar Farroq foram insuficientes.
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Mazhar foi acusado em 1989 pelo assassinato de um homem na província de Punjab, no Paquistão, e foi condenado à morte.
Após 24 anos, durante a segunda tentativa para recorrer a sentença, o Supremo o declarou inocente. Segundo a declaração do porta-voz, a pistola apresentada como prova não pertencia ao condenado.
O Paquistão levantou em 2014 uma moratória sobre a pena de morte para os casos de terrorismo, após um ataque talibã a uma escola que matou 125 crianças, e, meses mais tarde, estendeu a suspensão aos restantes crimes.
Desde então, segundo organizações não-governamentais paquistanesas, 425 pessoas foram executadas.
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