FHC diz que Brasil precisa de união

Ex-presidente afirmou que o partido 'se sente responsável pelo país, que está num momento que precisa de união'

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Política PSDB 25/11/16 POR Notícias Ao Minuto

Após o pedido de renúncia de Geddel Vieira da Secretária do Governo nesta sexta-feira (25), o presidente Michel Temer se reuniu com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Aécio Neves (PSDB) e garantiu apoio dos tucanos em meio à acusação de tráfico de influência contra o presidente.

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Ao ser perguntado se o PSDB continuaria apoiando o governo após a renúncia de Geddel Vieira Lima, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, citado pela Agência Brasil, afirmou que o partido "se sente responsável pelo país, que está num momento que precisa de união".

Após denúncia do ex-ministro da cultura, Marcelo Calero, envolvendo Geddel Vieira e Michel Temer, acusando-os de pressionar Calero para autorizar uma obra que favorecia imóvel do ex-ministro da Secretária do Governo, a polêmica tomou uma proporção muito grande e aumento a pressão sobre o presidente. Em sinal de tentar estancar a crise, Geddel resolveu renunciar ao cargo.

Ao ser questionada a posição do PSDB sobre o escândalo, o presidente nacional do partido, Aécio Neves, disse que acusação de Calero "nem de longe atinge Michel Temer", reforçando apoio ao chefe de Estado. Aécio também atacou o ex-ministro da cultura, que se demitiu da pasta após ser pressionado pelo governo.

Ao comentar as informações de que Calero teria gravado conversas com membros do governo, revelando tráfico de influência por parte do presidente, Aécio Neves afirmou que a atitude do ex-ministro da cultura é passível de punição.

"Se confirmado isso, há algo aí extremamente grave que também tem que ser investigado, o fato de um servidor público [Calero], até aquele instante de confiança do presidente da República, com cargo de ministro de Estado, entrar com um gravador para gravar o presidente da República. Isso é inédito na história republicana do Brasil", disse o senador tucano.

Em apenas seis meses de governo, já foram seis ministros que caíram sob a presidência de Michel Temer. A oposição afirmou que vai protocolar um pedido de impeachment do presidente na próxima segunda-feira (28). (Sputnik Brasil).

Leia também: Temer almoça com Aécio, FHC e cúpula do PSDB nesta sexta no Planalto

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