© Reprodução / TV Globo
A aeronave que transportava jogadores do Chapecoense nesta terça-feira (29), era a única em operação da empresa Lamia Corporation, que teve seu início na Venezuela, recomeçou com outros donos na Bolívia e, provavelmente, terminou na Colômbia.
PUB
Em 31 de julho de 2015, a Lamia recebeu autorização para realizar transportes não regulares de passageiros na Bolívia e se especializou na locomoção de equipes de futebol.
Segundo a revista Veja, os custos variam de acordo com os trajetos, mas o Chapecoense pagou à empresa 130 mil dólares pelos voos de Bolívia a Medellín e de Medellín a Bolívia, disse o diretor-geral da empresa, Gustavo Vargas.
A Lamia original foi fundada em 2008 pelo empresário espanhol radicado na Venezuela, Ricardo Albacete. Batizada de Linha Aérea Mérida Internacional de Aviação, daí a sigla Lamia, tinha o objetivo de impulsionar o turismo no país venezuelano.
Passando por dificuldades no país, a empresa colocou os aviões para alugar no país vizinho. Uma aeronave, o modelo britânico Avro RJ85, de 17 anos, já estava em operação e havia mais três em manutenção.
Leia também: Companhia aérea de avião que caiu tem raiz em negócios obscuros