Maia: Câmara exerceu seu papel em votação de pacote anticorrupção

'A história julgará cada um daqueles que votou', disse o presidente da Câmara dos Deputados

© Reprodução / Fotos Públicas

Política justificativa 01/12/16 POR Estadao Conteudo

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reagiu na noite desta quarta-feira, 30, às críticas contra a forma como a Casa votou o pacote anticorrupção. Destacando a todo momento que a votação foi transparente e nominal, Maia disse que a Casa exerceu seu papel institucional, legislou com independência e que precisa ter suas prerrogativas respeitadas.

PUB

"Porque o resultado do processo legislativo não foi o que alguns queriam, não dá para a gente falar que a Câmara fez algo equivocado, a Câmara tomou sua decisão por maioria. E a história julgará cada um daqueles que votou", declarou aos jornalistas.

Após mais de duas horas de reunião com líderes partidários, Maia deixou a reunião negando que houvesse retaliação ao Ministério Público e à Magistratura. Ele ressaltou que os Poderes são independentes e harmônicos e que ontem a Câmara exerceu sua independência de forma democrática. "Não existe processo democrático onde alguém só vença, só saia daqui vitorioso", declarou. O deputado disse que não aceitará que questionem a legitimidade do processo legislativo. "A prerrogativa de legislar é do Legislativo", repetiu.

Maia lembrou que os críticos participaram de audiências durante a fase de análise na comissão especial e legitimaram o processo legislativo. Ele insistiu que a Câmara rejeitou parte das propostas, mas manteve 15 pontos do relatório, portanto sua decisão precisa ser respeitada. "A prerrogativa da decisão do voto ninguém pode tirar da Câmara e do Senado", afirmou Maia, reiterando que a Câmara não é "cartório" para carimbar decisões de outros. Sobre as críticas da votação durante a madrugada, Maia respondeu que a votação na comissão especial também se deu na madrugada e que ninguém questionou a situação.

Ele disse que críticas são bem vindas, incluindo a da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, e que vão trabalhar para superar a crise política e econômica, com base no diálogo. "Senão daqui a pouco vamos estar olhando um Brasil onde um Poder Legislativo subjulgado, vamos ter de estar procurando outro sistema que não é o democrático. Isso é muito perigoso", observou.

O presidente da Câmara não quis comentar a possibilidade de procuradores renunciarem à força-tarefa da Operação Lava Jato. Com informações do Estadão Conteúdo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Chicleteiros Há 22 Horas

Morre Missinho, primeiro vocalista da banda Chiclete com Banana

fama Emergência Médica Há 22 Horas

Tony Ramos passa por cirurgia de emergência após hemorragia intracerebral

justica Caraguatatuba Há 21 Horas

Adolescente de 16 anos desaparecida é achada morta; suspeito foi preso

fama Tony McFarr Há 20 Horas

Dublê de Chris Pratt em 'Guardiões da Galáxia' morre aos 47 anos

mundo Viral Há 13 Horas

Jovem é surpreendida em praia ao ver casa flutuando no mar

justica São Paulo Há 22 Horas

Homem é inocentado após passar 12 anos preso injustamente por estupro

economia Saque-Calamidade Há 21 Horas

Saque-Calamidade está disponível a trabalhadores de 59 cidades gaúchas

mundo EUA Há 20 Horas

Motorista perde controle de caminhão e fica pendurada em ponte; veja

fama JULIETTE-FREIRE Há 19 Horas

Juliette Freire expõe 'culpa grave' por fazer sexo com homens com quem não tinha intimidade

justica Pridão Há 14 Horas

Casal de influencers é preso por suspeita de movimentar R$ 20 milhões ilegalmente em jogo