Governo da Bolívia nega ligações com o diretor-geral da Lamia

Procuradoria deve investigar o vínculo familiar existente entre o general aposentado e o diretor do registro aeronáutico nacional da Direção Nacional da Aeronáutica Civil

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Mundo Juan Ramón Quintana 03/12/16 POR Notícias ao Minuto

O ministro da Presidência da Bolívia, Juan Ramón Quintana, desmentiu neste sábado (3) que o Governo tenha alguma ligação ao diretor-geral da Lamia, a empresa boliviana que operava o voo 'charter' que caiu na Colômbia causando a morte de 71 pessoas.

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O diretor-geral da Lamia, Gustavo Vargas Gamboa, foi piloto presidencial entre 2001 e 2007, abrangendo os dois primeiros anos de mandato do atual presidente da Bolívia, Evo Morales.

"Queremos dizer de forma categórica que não há nenhum tipo de ligação entre o Governo e esta empresa, de maneira nenhuma", afirmou Quintana.

O ministro informou que o general aposentado da Força Aérea Gustavo Vargas foi piloto do avião presidencial desde o ano 2001, durante os mandatos dos ex-presidentes Hugo Bánzer, Jorge 'Tuto' Quiroga, Gonzalo Sánchez de Lozada, Carlos Mesa e Eduardo Rodríguez Veltzé.

Vargas pediu a aposentadoria em 2007 e desde então teve apenas "algum contato esporádico" com o presidente, realçou.

O ministro salientou que a Procuradoria e uma comissão de investigação dirigida pelo ministério das Obras Públicas (que tem a tutela do tráfego aéreo) devem investigar o vínculo familiar existente entre o general aposentado e o diretor do registro aeronáutico nacional da Direção Nacional da Aeronáutica Civil (DNAC), Gustavo Vargas Villegas.

"A mim, chama muito a atenção que 'por acaso' seja o filho do general Vargas o responsável pela atribuição das licenças", disse, questionando se se trata de tráfico de influências.

Quintana confirmou igualmente as palavras de Morales, que disse na sexta-feira (2) não saber que a Lamia era uma companhia licenciada pela Bolívia.

"Não fomos informados pela DNAC sobre a atribuição de uma licença para o funcionamento de uma linha comercial com esta empresa", reforçou o ministro.

O avião da companhia boliviana Lamia caiu na noite de 28 de novembro perto de Medellín, um acidente que matou 71 pessoas, incluindo jogadores, equipe técnica e diretores do Chapecoense, bem como jornalistas e tripulantes do avião, deixando apenas seis sobreviventes. Com informações Lusa.

Leia também: Boliviana que não reportou plano de voo da LaMia é denunciada

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