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A polícia interrompeu nesta quinta-feira (8) o velório de uma jovem de 26 anos, que teria tentado fazer um aborto em clínica clandestina, para retirar o corpo para exames de necropsia. De acordo com informações do G1, o caso aconteceu na cidade de Porto Murtinho, a 443 quilômetros de Campo Grande (MS).
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Aline dos Reis Franco, que vivia na capital sul-matogrossense, teria viajado à cidade para fazer o procedimento. Ela teria passado mal, foi levada a um hospital da cidade e acabou morrendo em uma ambulância a caminho de Campo Grande.
A mãe da vítima, Helemary Fátima dos Reis, teria recebido uma ligação de uma mulher que contou que Aline estava grávida de dois meses e havia viajado para fazer o aborto. Uma amiga da jovem contou outra versão, dizendo que ela passou mal por causa do calor.
A família da Aline conta, ainda, o velório estava sendo realizado em Campo Grande quando a polícia interrompeu as homenagens e ordenou que o corpo fosse levado para o Instituo de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), onde a causa da morte será determinada.
"Vou provar que minha filha foi vítima de uma rede de Porto Murtinho. Essa amiga dela fica insistindo nessa historinha, que ela teria passado mal por causa do calor e batido a cabeça é tudo mentira. Ela foi no cartório em Jardim e conseguiu um atestado de óbito, por insuficiência respiratória e traumatismo craniano. Cartório não tem médico para fazer atestado de óbito. Vai ser feita a autópsia e a polícia vai descobrir a verdade. Eu vou até o fim dessa história", diz Helemary.
O hospital de Porto Murtinho afirmou que não poderia se pronunciar sobre o assunto nesta quinta pois há feriado no município. O caso é investigado pela Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro de Campo Grande. Aline deixa dois filhos.
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