Decisão sobre empréstimos à exportação deve aguardar aval do TCU

A informação foi repassada pelo diretor jurídico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Marcelo de Siqueira Freitas

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Economia BNDES 16/12/16 POR Notícias ao Minuto

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) só decidirá o que fazer com os 47 financiamentos à exportação de serviços suspensos em maio após negociações com o Tribunal de Contas da União (TCU), afirmou nesta sexta-feira, 16, o diretor jurídico da instituição de fomento, Marcelo de Siqueira Freitas. Segundo o executivo, o banco e o órgão de controle escolherão alguns projetos, entre os 22 ainda não contratados, para fazer uma análise "piloto", que sirva de modelo para as demais.

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Em outubro, o BNDES informou a suspensão, feita em maio. Dos 47 projetos em carteira, 25 empréstimos estavam contratados. Esse conjunto soma US$ 7 bilhões em financiamentos, dos quais US$ 4,7 bilhões ainda não foram liberados. Outras 22 operações suspensas estavam em diferentes fases de análise, mas ainda não tinha sido contratados, ou seja, não tiveram qualquer recurso liberado.

"Estamos dialogando com o TCU, num plano de trabalho, sobre como será o futuro. Vamos pegar alguns projetos suspensos para fazer um piloto com o TCU", disse Freitas, após participar de um seminário na sede do BNDES, no Rio.

A suspensão das operações de crédito foi motivada por uma ação civil pública aberta pela Advocacia Geral da União (AGU) contra empreiteiras por improbidade administrativa, em junho de 2015. Foram atingidas obras em nove países, realizadas por empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, como Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.

Quando anunciou a suspensão, o BNDES informou que avaliaria cada operação conforme quatro critérios: o avanço físico da obra, o nível de aporte de recursos de outros financiadores, o impacto de novos desembolsos na exposição e risco de crédito do BNDES e a exigência de que um termo de compliance (conformidade) seja assinado por importador e o exportador.

Segundo Freitas, nenhum dos projetos suspensos cumpriu todos os quatro requisitos e, por isso, não há prazo para a liberação. Com informações do Estadão Conteúdo. 

LEIA TAMBÉM: Medidas do BC tratarão de cartões, crédito e de compulsórios

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