Fechamento de fronteira impede brasileiras de saírem da Venezuela

O objetivo de Nicolás Maduro em manter as fronteiras do país fechadas é o de combater as "máfias colombianas"

© Reprodução / Arquivo Pessoal

Mundo Crise 18/12/16 POR Notícias Ao Minuto

Após o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, prorrogar o fechamento da fronteira com o Brasil por mais 72 horas, brasileiras que estão no país relatam momentos de tensão e dificuldade.

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Em uma nota publicada na última sexta-feira (16), o Itamaraty apontou que as fronteiras venezuelanas continuam fechadas. A medida foi adotada por Maduro, desde a noite de segunda (12), com o intuito de combater as "máfias colombianas".

"Estão sendo realizadas gestões com vistas a buscar uma solução para o caso dos brasileiros que desejem retornar ao Brasil. Os brasileiros que necessitem de assistência consular emergencial devem contatar o Vice-Consulado do Brasil em Santa Elena de Uiarén", informou a nota do Itamaraty.

Segundo o G1, a esteticista Márcia Cristina Medeiros, de 37 anos, que mora em Boa Vista, é uma das brasileiras que foi impedida de sair da Venezuela. Ela viajou para o país no dia 7 de dezembro, com duas amigas de Manaus. 

Márcia contou ao jornal que estão ocorrendo conflitos entre os moradores e a polícia venezuelana. Também foram relatados casos de saqueamentos em lojas e depredação de bancos, devido a falta de moedas e do abastecimento de comida.

"A nota de 100 bolívares não vale mais. Não há máquinas para cartão. Não tem como sair às ruas porque há muita manifestação. Pessoas queimando carros. A comida está escassa em Puerto Ordaz. Quem quer comer, tem de esperar em filas enormes. Está uma loucura. Você não pode transitar na cidade. Estamos impossibilitados de sair desse país", contou a esteticista ao jornal.

A moradora de Manaus Elisete, disse viajou para a Venezuela para conhecer o país e fazer compras de Natal. Ela também está sendo impedida de sair do país e disse que o clima de preocupação é constante.

"O dinheiro está acabando. A situação aqui é precária. Há protestos nas ruas, e não saímos. Ficamos com medo porque não se sabe o que acontecerá. Ele [Maduro] disse que ia abrir meia noite a fronteira [na quinta] e isso não aconteceu. Ele pode piorar a situação [do país]. Minha preocupação é ficar sem dinheiro, sem nada e ficar 'presa' na Venezuela", disse ao jornal.

Leia também: Irã diz que britânicos são "fonte do mal e da miséria"

 

 

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