© Reuters / Ueslei Marcelino
A vida de luxo e a mesa farta na ceia de Natal se tornaram passado para o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) e outros 17 presos na Operação Lava Jato. Cunha, que está no Complexo Médico-penal do Paraná (CMP), em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, não tem direito de receber visita da família no fim de semana. Ou seja, o domingo do 25 de dezembro será um dia normal na carceragem.
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Entretanto, como destacou o Correio Braziliense, Cunha, os oito presos que estão no CMP e os 650 internos da unidade poderão receber nesta sexta-feira (23), dia de visita no complexo, um abraço de seus familiares, que só podem entrar no local como carne assada sem osso ou cozida, arroz, macarrão, salada, maionese, sanduíches, bife, filé de frango ou bolinho de carne, queijo, mortadela e apenas uma sobremesa.
Cada preso só pode receber dois visitantes, que podem fazer a refeição com os detentos. As visitas podem ser feitas das 13h às 16h
No CMP, estão, além de Cunha, o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-deputado do Solidariedade João Luiz Argôlo, o ex-senador do PTB Gim Argello, o ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada, o ex-deputado do PT André Vargas, o lobista Eduardo Aparecido de Meira e o lobista João Augusto Henriques.
Já Marcelo Odebrecht e Antônio Palocci, que estão na carceragem da PF em Curitiba, não terão a mesma “sorte”, pois o dia de visita por lá acontece às quartas, sem regalias.
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