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O mundo da moda está quase universalmente em crise. Apesar de algumas exceções, o setor vive dificuldades desde o nascimento das grandes marcas internacionais. E, dos Estados Unidos à Ásia, muitas marcas procuram alternativas.
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Ainda assim, há quem resista com valentia às dificuldades e faça do nome a maior arma. No topo da lista de sobreviventes surge o império Pierre Cardin, liderado pelo franco-italiano Pietro 'Pierre' Cardin.
A empresa de moda é conhecida em todo o mundo pelas peças luxuosas, elevados preços, qualidade ímpar e pelas receitas incríveis de royalties; mesmo com a crise rouando volume de negócio e clientes, a companhia com quase 70 anos de história opera com as contas equilibradas e lucros estáveis, chamando a atenção de possíveis compradores.
Em entrevista à Bloomberg, Pierre Cardin voltou a garantir que não precisa de dinheiro e aos 94 anos, mantém a porta aberta apenas a ofertas que ultrapassem bilhões de euros: Se não têm dinheiro, não comprem. Ninguém está obrigando". "Posso morrer sem vender. Não preciso de vender. Eu não sou tentado pelo dinheiro - para mim, só interessa o sucesso."
Para o sobrinho de Cardin, Rodrigo Basilicati, gestor do império e alegado herdeiro, a relutância em vender a marca poderá ser uma boa notícia e aumentar a margem de gestão futura. De quanto será a herança? "É muito mais do que as pessoas dizem e muito menos do que pensam", assegura Pierre Cardin.
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