© Reprodução / Arquivo pessoal
A balconista balconista Vanessa Cristina, de 35 anos, mãe de Raphaelly Alvez Rocha da Silva, a bebê de 10 meses que morreu após ser atingida por um rojão no Ano Novo do Rio de Janeiro, não pode mais engravidar. O motivo é que quando a sua única filha nasceu, Vanessa sofreu uma infecção hospitalar e teve que retirar os ovários e o útero.
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De acordo com o jornal Extra, Vanessa classificou o caso como acidente. “A gente estava se preparando para dormir e a luz apagou, deu um blecaute. Meu marido pegou a Raphaelly no colo e levou ela para a laje da nossa casa. De repente, ele virou para o lado e viu uma bola de fogo. Foi um vizinho que estava soltando fogos na rua desde cedo. Foi um acidente, ele não queria matar minha filha”, disse ela ao jornal carioca.
A fatalidade aconteceu no bairro da Taquara, na Zona Oeste da capital fluminense. Apesar do choque, Vanessa tenta guardar os bons momentos com a filha. “Ela era uma criança doce, amava o mundo e as pessoas. Era risonha demais. Foi muito bonito ser mãe dela, mesmo que só por pouco tempo”, conta.
HOMEM QUE SOLTOU O ROJÃO SERÁ INDICIADO
O delegado Rodolfo Waldeck, da 32ª DP (Taquara), contou ao jornal Extra que o responsável por atirar o rojão já foi identificado pela polícia e será indiciado após o resultado da perícia. A pessoa que soltou o artefato que matou a bebÊ de 10 meses responderá por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
“Houve homicídio culposo. Foi um acidente. Já ouvimos os responsáveis pela criança e vizinhos que socorreram e viram o que aconteceu. Ainda essa semana vamos fazer uma perícia para que tudo seja esclarecido”, contou Waldeck à reportagem.
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