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Mencionado como um possível efeito colateral, a indústria farmacêutica insiste que as mudanças na libido são temporárias, contudo não apresentam grandes garantias que contradigam a crença popular de que os contraceptivos orais reduzem a libido.
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Mas um estudo liderado pela Dra. Kristen Mark afirma ter conclusões capazes de pôr fim a este mito. Segundo revela o site Medical News Today , a Dra. Kristen e a sua equipe conduziram dois estudos: o primeiro investigou como os métodos contraceptivos afetavam as relações entre parceiros heterossexuais de relações com diversas durações, enquanto o segundo se focou no impacto dos contraceptivos nas relações de longo prazo.
Os resultados dos estudos são claros, segundo a médica: o desejo sexual não foi prejudicado por nenhum dos três métodos contraceptivos estudados (oral hormonal, outro contraceptivo hormonal e um contraceptivo não hormonal).
O estudo confirmou que as mulheres que usavam contraceptivos não hormonais tinham uma ‘libido solitária’ (vontade de iniciar uma atividade sexual sozinha). Já as mulheres que usavam contraceptivos hormonais revelaram níveis mais altos de ‘desejo sexual ‘diádico’ (desejar ter uma relação sexual com outra pessoa).
O desejo sexual é, segundo a autora consoante a “duração e idade” da relação.
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