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A penitenciária de Boa Vista, em Roraima, que foi palco de um massacre com 33 detentos mortos em um ataque do Primeiro Comando da Capital (PCC), abriga uma favela erguida com madeira, lona, restos e alvenaria e tampas de marmitas.
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De acordo com a Folha de S.Paulo, a ala da favela dentro do presídio conta com 282 detentos e teve seis presos assassinados na sexta-feira (6). Os barracos foram construídos pelos próprios presos. Os materiais utilizados foram enviados pelos familiares e a direção do presídio autorizou a entrada.
O objetivo da administração foi mesmo deixar que os presos construíssem os abrigos a fim de que evitem exposição ao sol e a chuva.
À Folha, Lindomar Sobrinho, presidente do sindicato dos agentes penitenciários, confirmou a história. "A cadeia estourou sua capacidade e foram se fazendo essas gambiarras. O Estado autorizou os presos a entrarem com madeira e lona. Isso mostra a falta de vagas. Era um barril de pólvora que um dia iria estourar", contou.
O presídio de Boa Vista tem capacidade para 750 presos, mas abriga 1.500.