Relembre os escândalos de Geddel Vieira na política brasileira

Desde 1993, seu nome apareceu em escândalos de corrupção e, apesar disso, ele ocupou cargos importantes nas gestões de Lula, Dilma e Temer

© Valter Campanato/Agência Brasil

Política Ficha 15/01/17 POR Notícias Ao Minuto

Geddel Vieira Lima volta à cena dos escândalos de corrupção no país, depois da operação Cui Bono?, deflagrada pela Polícia Federal, na última semana, nos estados da Bahia, Paraná, São Paulo e no Distrito Federal.

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Esta é pelo menos a quinta vez que o nome do ex-presidente do PMDB da Bahia aparece envolvido em polêmicas e denúncias de ilegalidade.

Nesta sexta (13), de acordo com informações do portal G1, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em um imóvel de Geddel em Salvador (BA).

Ele é apontado como envolvido em esquema de fraudes na liberação de empréstimos da Caixa a empresas entre 2011 e 2013, período em que ocupou cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco, durante a gestão de Dilma Rousseff.

Foi também durante o governo de Dilma que ele pediu à presidente que o exonerasse do cargo em uma mensagem publicada no Twitter: "Cara Presidenta Dilma, por gentileza, determine publicação minha exoneração função q ocupo, e cujo pedido já se encontra nas mãos de V Excia", escreveu Geddel à época.

Já durante o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Geddel Vieira Lima comandou o Ministério da Integração Nacional. Em 2010, último ano de governo, a ONG Contas Abertas divulgou um levantamento segundo o qual Geddel destinou 48% dos recursos da pasta para prevenção de desastres naturais à Bahia, estado do então ministro.

Em 2016, como ministro da Secretaria de Governo na gestão de Temer, entre maio e novembro do ano passado, mais confusão: deixou o governo após gravações divulgadas pelo então ministro da Cultura, Marcelo Calero, darem conta de que ele estava pressionando o Calero a liberar uma obra embargada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Salvador. Geddel é dono de um dos apartamentos do prédio em construção. 

E não é só. Em 1993, durante o governo de Itamar Franco, foi apontado como um dos Anões do Orçamento, no qual políticos manipulavam emendas parlamentares com o objetivo de desviar o dinheiro por meio de entidades sociais fantasmas ou com a ajuda de empreiteiras. 

Segundo o Jornal do Brasil, Geddel era apoiado político de João Alves, à época governador de Sergipe, e foi responsável pela liberação de diversas emendas para o parlamentar, além de ter sido acusado de receber dinheiro de empreiteiras.

Leia também: Geddel mantém influência na gestão Temer

 

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