Emoji das Malvinas com bandeira britânica gera indignação na Argentina

Repercussão foi desencadeada nos últimos dias, quando o conhecido apresentador de TV Marcelo Tinelli fez críticas no Twitter

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Tech Revolta 25/01/17 POR Notícias Ao Minuto

Os novos “emojis”, ou seja, os ideogramas de comunicação dos dispositivos da Apple, não param de aparecer. Na lista de emoji, você pode encontrar sua fruta favorita e até mesmo seu signo do horóscopo. A ferramenta, que deveria alegrar seus usuários, conta com um emoji que está causando indignação de muitos argentinos.

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Porém, segundo foi revelado pela base de dados Emojipedia, o ícone se encontra entre as bandeiras dos diferentes territórios e países do mundo desde o ano de 2015.

"Esta é a bandeira que a Inglaterra coloca nas ‘suas' Ilhas Malvinas, agora na versão 'emoji do whatsapp'."

Entretanto, a repercussão se desencadeou ao longo dos últimos dias, quando o conhecido apresentador de TV Marcelo Tinelli publicou um tweet expressando seu desconforto pela existência do ícone.

"É verdade que Whatsapp introduziu as bandeiras das Ilhas Falkland e das Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul? ESSAS ILHAS SÃO ARGENTINAS."

O apresentador não foi a única pessoa a expressar seu descontentamento com a bandeira no teclado dos aplicativos da Apple que aparece ao usar tais serviços como iMessage ou Whatsapp. Outros argentinos também a repudiaram de maneira categórica.

"Um emoji com a bandeira da Inglaterra e ao lado as Malvinas, que falta de respeito sabendo que foi algo roubado e morreram milhares de jovens."

"Dá raiva que uma rede como Whatsapp ponha como emoji a bandeira pirata das Malvinas. É como se pusessem a do Estado Islâmico. #BoaSegunda"

Durante conversa com a Sputnik Mundo, o secretário das Relações Institucionais do Centro de Veteranos das Ilhas Malvinas e de La Plata, Ernesto Alonso, afirmou que o emoji da bandeira está ligado a uma "pretensão" do Reino Unido de legitimar "o direito à autodeterminação" do povo que vive em um "território usurpado em 1833" e ocupado "desde a data".

O veterano apontou que a população britânica das Malvinas chegou ao território "depois de 1833 e pela força", provocando o deslocamento dos "crioulos argentinos". 

Ele recordou sobre a existência de numerosas resoluções emitidas pela ONU "que reconhecem a colonização forçada e incitam as partes a dialogarem".

"O que o Reino Unido deve fazer é sentar-se e negociar com a Argentina sobre esta questão de soberania e não pretender atuar através das redes sociais para nos impor um país que não existe e é de fato uma colônia", resumiu Alonso. (Sputnik)

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