©  Antônio Cruz / Agência Brasil
O juiz Marcelo Brêtas, da 7ª Vara Federal Criminal, responsável pelo pedido de prisão de Sérgio Cabral e do empresário Eike Batista na Operação Eficiência, deflagrada nesta quinta-feira (26), considerou que a corrupção foi um dos motivos que fez o estado do Rio de Janeiro decretar calamidade pública.
PUB
De acordo com o G1, o documento assinado pelo magistrado diz: "Com a corrosão dos orçamentos públicos, depreciados pelo 'custo-corrupção', toda a sociedade vem a ser chamada a cobrir seguidos 'rombos orçamentários'". Aliás, essa a razão que levou o governador do Estado do Rio de Janeiro a decretar recentemente o estado de calamidade pública devido à crise financeira. E esta situação não se dá apenas neste Estado, mas em praticamente todos os entes desta Federação", escreve Brêtas.
O curioso é que nesta mesma quinta-feira (26), dia que estourou o caso “Eike-Cabral”, o atual governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), tem marcada uma reunião com o Governo Federal para assinar um documento que adia o pagamento de dívidas do estado com a União.
Leia também: Eike pagou a Cabral US$ 16,5 mi por falsa venda de mina de ouro