Lava Jato mantém 22 pessoas presas; confira a lista

Mais da metade já foi condenada pelo juiz Sergio Moro, que cuida dos processos da Lava Jato em primeira instância.

© REUTERS / Rodolfo Buhrer

Política CORRUPÇÃO 28/01/17 POR Folhapress

Um levantamento divulgado nesta semana pela força-tarefa da Operação Lava Jato mostra que 22 pessoas continuam presas preventivamente na investigação -o que representa 8% do total de denunciados até agora.

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Dos 22 presos, mais da metade já foi condenada pelo juiz Sergio Moro, que cuida dos processos da Lava Jato em primeira instância. Entre eles, estão os empresários Marcelo Odebrecht e Leo Pinheiro, o ex-ministro José Dirceu, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e os ex-parlamentares Pedro Corrêa, André Vargas e Luiz Argôlo.

Também há presos que ainda não foram condenados, no caso das prisões mais recentes. É o caso do ex-governador Sérgio Cabral, do ex-ministro Antonio Palocci e do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.

Desde o início da operação, em março de 2014, foram decretadas 79 prisões preventivas -mas, com o passar do tempo, a maioria foi revogada por Moro, que entendeu que já não havia risco à ordem pública.

Muitos dos que deixaram a prisão usam tornozeleiras eletrônicas ou estão impedidos de deixar o país, fizeram acordos de delação (cerca de metade deles) ou confessaram parte dos crimes.

A força-tarefa já denunciou 260 pessoas, em cerca de 50 ações penais. O número de presos, portanto, representa 8,4% dos denunciados.

Para os procuradores, é uma demonstração de que as prisões são usadas de forma "excepcional e parcimoniosa". O número de prisões da Lava Jato já foi considerada excessiva por advogados que atuam em favor dos acusados.

Quem continua preso preventivamente pela Lava Jato:

Adir Assad - empresário apontado como operador do esquema - condenado

André Vargas - ex-deputado federal pelo PT - condenado

Antonio Palocci Filho - ex-ministro da Casa Civil

Carlos Emanuel de Carvalho Miranda - assessor de Sérgio Cabral

Eduardo Cunha - ex-presidente da Câmara

Eduardo Aparecido Meira - apontado como operador do esquema

Flávio Macedo - apontado como operador do esquema

Gim Argello - ex-senador - condenado

João Cláudio Genu - ex-assessor do deputado José Janene - condenado

João Vaccari Neto - ex-tesoureiro do PT - condenado

Jorge Zelada - ex-diretor da Petrobras - condenado

José Augusto Rezende Henriques - apontado como operador do esquema - condenado

José Dirceu - ex-ministro da Casa Civil - condenado

Leo Pinheiro - sócio da OAS - condenado

Luiz Argôlo - ex-deputado federal pelo PP - condenado

Marcelo Odebrecht - sócio da Odebrecht - condenado

Paulo Adalberto Alves Ferreira - ex-tesoureiro do PT

Pedro Corrêa - ex-deputado pelo PP - condenado

Renato Duque - ex-diretor da Petrobras - condenado

Rodrigo Tacla Duran - advogado apontado como operador do esquema

Sérgio Cabral - ex-governador do Rio

Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho - assessor de Sérgio Cabral

Com informações da Folhapress.

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